Carlos Alves(*) |
Muito se tem falado sobre a importância do GESTOR DE PESSOAS em uma organização, diz-se que esse profissional é o grande responsável pela transformação de um amontoado de pessoas que integram o corpo de uma empresa em um verdadeiro time, afirmam ainda que a humanização nas relações interpessoais passam necessariamente pela batuta deste maestro e que só será possível buscar a tão sonhada harmonia e sintonia fina em uma equipe de trabalho se o profissional da área de recursos humanos estiver presente.
Será então que este profissional possui alguma varinha de condão, ou o que se diz a respeito do assunto não é bem uma verdade absoluta?
São funções do Gestor de Pessoas segundo Chiavenato;
1. Ajudar
a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão: Não é possível
imaginar o exercício pleno dessa função sem se conhecer o negócio de uma
empresa, pois cada negócio tem suas implicações.
2. Proporcionar
competitividade à organização: Isto significa saber criar, desenvolver e
aplicar as habilidades e competências da força de trabalho.
3. Proporcionar
à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas: Preparar e capacitar
continuamente às pessoas são o primeiro passo. O segundo passo é
dar reconhecimento às pessoas e não apenas dinheiro.
4. Aumentar
a autoatualização e a satisfação das pessoas no trabalho: Antigamente a ênfase
era colocada nas necessidades da organização. Hoje, sabe-se que as pessoas
precisam ser felizes.
5. Desenvolver
e manter qualidade de vida no trabalho: Um programa de qualidade de vida
procura estruturar o trabalho e o ambiente de trabalho no sentido de satisfazer
a maioria das necessidades individuais das pessoas e tornar a organização um
local desejável e atraente.
6. Administrar
e impulsionar a mudança: Os profissionais de gestão de pessoas devem saber como
lidar com mudanças se realmente querem contribuir para o sucesso de uma
organização, essas mudanças se multiplicam e as soluções exigem constantemente
novas estratégias, filosofias, programas e procedimentos. Ou seja, a gestão de
pessoas deve está comprometida com as mudanças.
7. Manter
políticas éticas e comportamento socialmente responsável: Os princípios éticos
devem ser aplicados a todas as atividades de gestão de pessoas. Quanto à
responsabilidade social não deve ser uma exigência feita apenas às
organizações, mas principalmente às pessoas que nela trabalham.
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Fica evidente nesse conjunto de atribuições do Gestor de Pessoas, que não existe segredo algum em seu trabalho, contudo percebe-se nitidamente que se não houver um efetivo comprometimento da alta direção de uma empresa em apoiar a implementação de medidas que visem essencialmente a formação de equipes de excelência, pouco ou quase nada poderá fazer o profissional que atua na área de Recursos Humanos.
(*) Carlos Alves
Consultor organizacional, palestrante e facilitador de treinamento e desenvolvimento humano, é pós-graduado com MBA em gestão de pessoas pela Faculdade Internacional do Delta, atua há mais de 15 anos como analista de mercado pelo SINE/IDT.
Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria
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