Reflexão..



















Sou uma pessoa comum





Fui criada com princípios morais comuns.
Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e
nossa única preocupação em relação à segurança era a de
que os "lanterninhas" dos cinemas nos expulsassem
devido às batidas com os pés no chão quando uma
determinada música era tocada no início dos filmes, nas
matinês de domingo.
Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram
autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximos, ou mais velhos, mais afeto.
Inimaginável responder deseducadamente a policiais,
mestres, aos mais idosos e autoridades. Confiávamos nos
adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças
da rua, do bairro, da cidade.
Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.
Ouvindo hoje o Jornal da noite, deu-me uma tristeza
infinita por tudo que perdemos. Por tudo o que meu filho
precisa temer.
Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e
adultos. Matar os  país, os avós, violentar crianças,
seqüestrar jovens, roubar, enganar passar a perna, tudo
virou  banalidades de notícias policiais, esquecidas após
o primeiro intervalo comercial.
Agentes de trânsito multando infratores são
exploradores, funcionários de indústrias de multas.
Policiais em blitz são abuso de autoridade.
Regalias em presídios são matéria votada em reuniões.
Direitos humanos para criminosos. Deveres ilimitados
para cidadãos honestos.
Não levar vantagem é ser otário,
Pagar dívidas em dia é bancar o bobo. Anistia para os
caloteiros de plantão
Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de  anjo, pedófilos de
cabelos brancos
O que aconteceu conosco?
Professores surrados em salas de aula, comerciantes
ameaçados por traficantes, grades em nossas portas e
janelas. Crianças morrendo de fome,
 gente com fome de morte.
Que valores são esses?
Carros que valem mais que um  abraço,
filhos querendo-os
como brindes por passar de ano.
Celulares nas mochilas dos que recém largaram as fraldas,
tv, dvd, telefone, vídeo game, o que vai  querer em troca
desse abraço, meu filho?
Mais vale um Armani do que um diploma. Mais vale um
telão do que um papo.
Mais vale um baseado do que um sorvete,mais vale dois
vinténs do que um gosto.
Que lares são esses?
Bom dia, boa noite, até mais. Jovens ausentes, pais
ausentes, droga presente e o presente uma droga.  O que é
aquilo? Uma árvore, uma galinha, uma estrela?
Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo?
Quando foi que senti amor pela última vez?
Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho? Quando foi
que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida,
calçado sem sentir medo?
Quando foi que fechei a Janela do meu carro? Quando foi
que me fechei?
Quero de volta a minha dignidade, a minha paz e o lugar
onde o bem e o mal são contrários, onde o mocinho luta
com o bandido,e o único medo é de quem infringe, de quem
rouba e mata. Quero de volta a lei e a ordem.
Quero liberdade com segurança.
Quero tirar as grades da minha Janela para tocar as flores.
Quero sentar na calçada, com  minha porta aberta nas noites
de verão.
Quero a honestidade como motivo de orgulho.
Quero a retidão de caráter, a cara limpa e olho no no olho.
Quero a vergonha, a solidariedade e a certeza do futuro.
Quero a esperança, a alegria.
Eu quero ser gente e não peça
de um jogo manipulado por TV a cabo.
 Quero a notícia boa, a descoberta
da vacina, a plantação do arroz.
Eu quero ver os colonos na terra,
as crianças no colégio, os jovens
divertindo-se, os velhinhos contando histórias.
Eu quero um emprego decente, um salário condizente,
 uma oportunidade a mais.
Uma casa para todos, comida na mesa, saúde a mil.
Quero livros , cachorros , sapatos e água limpa.
Não quero listas de animais em extinção,
Não quero clone de gente,
quero copia das letras de músicas,
eu quero voltar a ser feliz.
Quero dizer basta a esta inversão de valores e ideais.
Quero mandar calar a boca de quem diz

"a nível de",
"neste país"
"enquanto pessoa"
"eles tem que".
"é preciso que".
Quero xingar quem joga lixo na rua, quem fura a fila,
quem rouba um lápis quem ultrapassa a faixa, quem não
usa cinto quem não paga as suas contas, quem não
dignifica o meu voto.
Quero rir de quem acha que precisa de silicone,
lipoaspiração, implante ,dieta, cirurgia plástica, carro
zero e quem sabe até um importado, laptop, bolsa XYZ,
calça ZXY para se sentir inserido no contexto ou ser "normal."
Abaixo a ditadura do "tem que", as receitas de bolo para
viver melhor as técnicas para pensar, falar, sentir.
Abaixo o especialista,o  sabe-tudo rodeado
 de microfones e câmeras.Abaixo o TER, e viva o SER!
E Viva o retorno da verdadeira vida,
simples como uma gota de chuva,
 limpa como um céu de abril,
leve como a brisa da manhã e,
 definitivamente comum como Eu...
Sara Maria Binatti dos Anjos




zxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzx
 
As Coisas Que Aprendi Na Vida...PORQUE VIVER É APRENDER A VIVER !!!

05 AnosAprendi que peixinhos dourados não gostam de gelatina.
06 AnosAprendi que não dá para esconder brócolis no copo de leite.
08 Anos
Aprendi que meu pai pode dizer um monte de palavras que eu não posso.
09 AnosAprendi que minha professora sempre me chama quando eu não sei a resposta.11 AnosAprendi que os meus melhores amigos são os que sempre me metem em confusão.
12 AnosAprendi que, se tenho problemas na escola, tenho mais, ainda, em casa.
13 AnosAprendi que quando meu quarto fica do jeito que quero, minha mãe manda eu arrumá-lo.
14 AnosAprendi que não se deve descarregar suas frustrações no seu irmão menor, porque seu pai tem frustrações maiores e mão mais pesada.
25 AnosAprendi que nunca devo elogiar a comida de minha mãe, quando estou comendo alguma coisa que minha mulher preparou.
29 AnosAprendi que se pode fazer, num instante, algo que vai lhe dar dor de cabeça a vida toda.
35 AnosAprendi que quando minha mulher e eu temos, finalmente, uma noite sem as crianças, passamos a maior parte do tempo falando delas.
37 AnosAprendi que casais que não têm filhos, sabem melhor como você deve educar os seus.
40 AnosAprendi que é mais fácil fazer amigos do que se livrar deles.
42 AnosAprendi que mulheres gostam de ganhar flores, especialmente sem nenhum motivo.
43 AnosAprendi que não cometo muitos erros com a boca fechada.
44 AnosAprendi que existem duas coisas essenciais para um casamento feliz: contas bancárias e banheiros separados.
45 Anos
Aprendi que a época que preciso, realmente, de férias é justamente quando acabei de voltar delas.
46 AnosAprendi que você sabe que sua esposa o ama, quando sobram dois bolinhos e ela pega o menor.
47 AnosAprendi que nunca se conhece bem os amigos, até que se tire férias com eles.
48 Anos
Aprendi que casar por dinheiro é a maneira mais difícil de conseguí-lo.
49 AnosAprendi que você pode fazer alguém ganhar o dia, simplesmente, mandando-lhe um pequeno cartão.
50 AnosAprendi que a qualidade de serviço de um hotel é diretamente proporcional à espessura das toalhas.
51 AnosAprendi que crianças e avós são aliados naturais.
52 AnosAprendi que quando chego atrasado ao trabalho, meu patrão chega cedo.
54 AnosAprendi que o objeto mais importante de um escritório é a lata de lixo.
57 AnosAprendi que é legal curtir o sucesso, mas não se deve acreditar muito nele.
63 AnosAprendi que não posso mudar o que passou, mas posso deixar prá lá.
64 AnosAprendi que a maioria das coisas com que me preocupo nunca acontecem.
66 AnosAprendi que todas as pessoas que dizem que "dinheiro não é tudo", geralmente, têm muito.
67 AnosAprendi que se você espera se aposentar para começar a viver, esperou tempo demais.
72 AnosAprendi que quando as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas.
88 AnosAprendi que amei menos do que deveria.
90 anosAprendi que tenho  muito a aprender




xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzx 
O NÓ DO AFETO
Eloi Zanetti


Era um reunião numa escola. A diretora incentivava os pais a apoiarem as crianças, falando da necessidade da presença deles junto aos filhos.

 Mesmo sabendo que a maioria dos pais e mães trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade de acharem tempo para seus filhos.
Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saía tão cedo de casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava, o pequeno, cansado, já adormecera.
 Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava angustiado, por praticamente só conviver com o filho nos fins de semana.

Aquela história emocionou a diretora da escola que, surpresa, verificou ser aquele menino um dos melhores e mais ajustados alunos da classe. E a fez refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns dos outros. O pai encontrou sua forma simples, mas eficiente, de se fazer presente e, o mais importante, de que seu filho acreditasse na sua presença.

 

Para que a comunicação se instale, é preciso que os filhos 'ouçam' o coração dos pais ou responsáveis, pois os sentimentos falam mais alto do que as palavras. É por essa razão que um beijo, um abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam até dor de cabeça, arranhão, ciúme do irmão, medo do escuro, etc.
Uma criança pode não entender certas palavras, mas sabe registrar e gravar um gesto de amor, mesmo que este seja um simples nó.

E você? Tem dado um nó no lençol do seu filho?
 
(reproduzido da RevistaTiquinho - outubro/2001)


O pai, então, falou como tentava redimir-se, indo beijar a criança todas as noites, quando chegava em casa. Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele estivera ali. Quando acordava, o menino sabia que seu pai o amava e lá estivera. E era o nó o meio de se ligarem um ao outro.

xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzzxzxzx

DISCURSO DE NIZAN GUANAES
(Como paraninfo na formatura de uma turma na Faap)

Dizem que conselho só se dá a quem pede.
E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns.
Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos.

Não paute sua vida nem sua carreira pelo dinheiro.
Ame seu ofício com todo o coração.
Persiga fazer o melhor.
Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência.

Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha.
Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro.
Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro.

Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.
E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar.
E tudo que fica pronto na vida foi antes construído na alma.

A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano.
O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo".
E ela responde: "Eu também não, filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário.
Digo apenas que pensar e realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho: pense no seu país.
Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal, é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homem. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu.

Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: "Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito".
É exatamente isso que está escrito na carta de Laudicéia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É preferível o erro à omissão; o fracasso, ao tédio; o escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso.

Colabore com seu biógrafo: faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tenho consciência que cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, caminhando sempre com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.

Não use Rider: não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: "Eu não disse? Eu sabia!"

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida que, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo o que faria, se fizesse alguma coisa.

Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. Das 8 às 12, das 12 às 8, e mais, se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.

O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta, enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.

Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas; mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama "sucesso".

Nizan Guanaes é Publicitário, ex-diretor do site IG e ex-dono da agência DM9


xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxz


 
A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA


Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos
faça pensar sempre a respeito.
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um
naturalista.

Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como
galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como
águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a
bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à
terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
 O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma
águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e
foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui
sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez.
Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a  águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à
terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o
alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou. E nunca mais retornou."

Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos
que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”
 

Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.

xzxzxzxzxzxzxzxzxz

CARTA DE UM PAI AO FILHO




Amado Filho,
O dia em que este velho já não for o mesmo, tenha paciência e me compreenda.
Quando eu derramar comida sobre minha camisa e esquecer como amarrar meus sapatos, tenha paciência comigo e se lembre das horas que passei te ensinando a fazer as mesmas coisas.

Se quando conversa comigo, repito e repito as mesmas palavras e sabes de sobra como termina, não me interrompas e me escute. Quando era pequeno, para que dormisse, tive que contar-lhe milhares de vezes a mesma estória até que fechasse os olhinhos.

Quando estivermos reunidos e, sem querer, fizer minhas necessidades, não fique com vergonha e compreenda que não tenho a culpo disto, pois já não as posso controlar. Pensa quantas vezes quando menino te ajudei e estive pacientemente a seu lado esperando que terminasse o que estava fazendo.

Não me reproves porque não queira tomar banho; não me chames a atenção por isto. Lembre-se dos momentos que te persegui e os mil pretextos que tive que inventar para tornar mais agradável o seu banho.
 
Quando me vejas inútil e ignorante na frente de todas as coisas tecnológicas que já não poderei entender, te suplico que me dê todo o tempo que seja necessário para não me machucar com o seu sorriso sarcástico.
 


Lembre-se que fui eu quem te ensinou tantas coisas.
Comer, se vestir e como enfrentar a vida tão bem como o faz, são produto de meu esforço e perseverança.
Quando em algum momento, enquanto conversamos, eu chegue a me esquecer do que  estávamos falando, me dê todo o tempo que seja necessário até que eu me lembre, e se não posso fazê-lo não fique impaciente; talvez não fosse importante o  que falava e a única coisa  que queria era estar contigo e que me escutasse nesse momento.

Se alguma vez já não quero comer, não insistas. Sei quando posso e quando não devo.
Também compreenda que, com o tempo, já não tenho dentes para morder, nem gosto para sentir.

Quando minhas pernas falharem por estarem cansadas para andar, dá-me sua mão terna para me apoiar, como eu o fiz quando começou a caminhar com suas fracas perninhas.
 
Por último, quando algum dia me ouvir dizer que já não quero viver e só quero morrer, não te enfades. Algum dia entenderás que isto não tem a ver com seu carinho ou o quanto te amei.

Trate de compreender que já não vivo, senão que sobrevivo, e isto não é viver.
Sempre quis o melhor para você e preparei os caminhos que deve  percorrer.
Então pense que com este passo que me adianto a dar, estarei construindo para você outra rota em outro tempo, porém sempre contigo.

Não se sinta triste, enojado ou impotente por me ver assim. Dá-me seu coração, compreenda-me e me apóie como o fiz quando começaste a viver.
Da mesma maneira que te acompanhei em seu caminho, te peço que me acompanhe para terminar o meu.

Dê-me amor e paciência, que te devolverei gratidão e sorrisos com o imenso amor que tenho por você.
Atenciosamente,
Teu Velho
Autor: Levi da Silva Barreto
 

xzxzxzxxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzx

 

 

ANTES QUE ELES CRESÇAM

Affonso Romano de Sant'Anna


    Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.
    É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
    Crescem sem pedir licença à vida.
    Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
    Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
    Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

    Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
    Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
    A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça...
    Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.

    Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.
    Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
    E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.

    Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
    Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
    Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
    Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
    Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.

    Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
    Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
    No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.
    Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.

    Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
    Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
    Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
    E que a conquistem do modo mais completo possível.
    O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
    O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
    Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
    Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
    Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxz
 A Gente se acostuma
Marina Colassanti

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e não ver vista que não sejam as janelas ao redor. E porque não tem vista logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma e não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, se esquece do sol, se esquece do ar, esquece da amplidão.

A gente se acostuma a acordar sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E não aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “hoje não posso ir”. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto. 

A gente se acostuma a pagar por tudo o que se deseja e necessita. E a lutar para ganhar com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir as revistas e ler artigos. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição, às salas fechadas de ar condicionado e ao cheiro de cigarros. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À morte lenta dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta por perto. 
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.

Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado.

A gente se acostuma a não falar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.


                                            xzxzxzxzxzxzxzxzxzxz




Prá nunca mais chorar


Passava do meio dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante
 convidava a todos para um refresco.
Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, tô com fome!

         O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho,
 olha com os olhos marejados para o filho
 e pede mais um pouco de paciência...

     - Mas pai, desde ontem não comemos nada,
 eu tô com muita fome, pai!

           Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar
na calçada enquanto entra na Padaria a sua frente.
 Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

      - Meu senhor, estou com meu
filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome.
 Não tenho nenhum tostão, pois sai
cedo para buscar um emprego e nada encontrei.
 Eu lhe peço que em nome de Jesus
 me forneça um pão para que eu
possa matar a fome desse menino,
 em troca posso varrer o chão de
seu estabelecimento, lavar os pratos e copos,
ou outro serviço que o Senhor precisar.

Amaro, o dono da Padaria estranha
aquele homem de semblante calmo e sofrido,
pedir comida em troca de trabalho
e pede para que ele chame o filho.
 Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro,
 que imediatamente pede que
 os dois sentem-se junto ao balcão,
onde manda servir dois pratos de
comida do famoso PF
(Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo.

Para Ricardinho era um sonho,
 comer após tantas horas na rua.
Para Agenor, uma dor a mais,
já que comer aquela comida
maravilhosa fazia-o lembrar-se da
esposa e mais dois filhos que ficaram
em casa apenas com um punhado de fubá.
Grossas lágrimas desciam dos
seus olhos já na primeira garfada.

A satisfação de ver seu filho devorando
 aquele prato simples como se
fosse um manjar dos deuses,
 e a lembrança de sua pequena família em casa,
 foi demais para seu coração
tão cansado de mais de 2 anos de desemprego,
 humilhações e necessidades.

Amaro se aproxima de Agenor e
percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:
     - O Maria! Sua comida deve estar muito ruim!
 Olha o meu amigo está até
chorando de tristeza desse bife,
 será que é sola de sapato...?
    Imediatamente, Agenor sorri e
diz que nunca comeu comida tão apetitosa,
 e que agradecia a Deus por ter esse prazer.
 Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho.

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas
 e começa a almoçar, já que sua fome
já estava nas costas. Após o almoço, Amaro convida
Agenor para uma conversa nos fundos da Padaria,
onde havia um pequeno escritório.
 Agenor conta então que há mais
de 2 anos havia perdido o emprego e desde então,
sem uma especialidade profissional,
sem estudos, ele estava vivendo
de pequenos "biscates aqui e acolá",
mas que há 2 meses não recebia nada.

Amaro resolve então contratar
Agenor para serviços gerais na Padaria,
e penalizado, faz para
 o homem uma cesta básica com
 alimentos para pelo menos 15 dias.
 Agenor com lágrimas nos
olhos agradece a confiança
daquele homem e marca para o
dia seguinte seu início no trabalho.

Ao chegar em casa com toda aquela "fartura",
 Agenor é um novo homem - sentia esperanças,
 sentia que sua vida iria tomar novo impulso. Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta,
 era toda uma esperança de dias melhores.
 No dia seguinte, às 5 da manhã,
Agenor estava na porta da Padaria
ansioso para iniciar seu novo trabalho.
 Amaro chega logo em seguida e sorri
 para aquele homem que nem ele
 sabia porque estava ajudando.
 Tinham a mesma idade, 32 anos,
 e histórias diferentes, mas algo dentro dele
 chamava-o para ajudar aquela pessoa.
 E, ele não se enganou - durante um ano,
 Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto
e extremamente zeloso com seus deveres.

Um dia, Amaro chama Agenor
 para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da Padaria,
 e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar.
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula:
a mão trêmula nas primeiras letras
 e a emoção da primeira carta...

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.
 Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros,
 advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro.
Ao meio dia ele desce para um café na Padaria do amigo Amaro,

 que fica impressionado em ver o "antigo funcionário" tão elegante em seu primeiro terno.

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista,
 já com uma clientela que mistura
os mais necessitados que não
podem pagar, e os mais abastados
que o pagam muito bem,
resolve criar uma Instituição
que oferece aos desvalidos da sorte,
 que andam pelas ruas,
pessoas desempregadas e carentes
de todos os tipos, um prato de comida
diariamente na hora do almoço.
 Mais de 200 refeições são servidas
diariamente naquele lugar que é
administrado pelo seu filho,
o agora nutricionista Ricardo Baptista.

Tudo mudou, tudo passou,
 mas a amizade daqueles dois homens,
Amaro e Agenor impressionava
a todos que conheciam um pouco
da história de cada um, contam
que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia,
quase que a mesma hora,
morrendo placidamente com
um sorriso de dever cumprido.

Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da
"Casa do Caminho", que seu pai fundou com tanto carinho:
"
 
 












"Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma...
E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar."
 
(historia verídica)
 
 
Enviado por Vinicius Pioli Zanetin
xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxz

















  (historia verídica) 
 
Enviado por Vinicius Piol

 

Tem Pão Velho?

Vou contar um fato corriqueiro, que inesperadamente trouxe-me uma grande lição de vida.
Era um fim de tarde de sábado, eu estava molhando o jardim da minha casa, quando fui interpelada por um garotinho com pouco  mais de 9 anos, dizendo:
-Dona, tem pão velho?
Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou desde criança.
Olhei para aquela criança tão nostálgica e perguntei:
-Onde você mora?
-Depois do zoológico.
-Bem longe, hein!
-É...mas eu tenho que pedir as coisas para comer.
-Você está na escola?
-Não. Minha mãe não pode comprar material.
-Seu pai mora com vocês?
-Ele sumiu.
E o papo prosseguiu,até que disse:
-Vou buscar o pão, serve pão novo?
-Não precisa não,a senhora já conversou comigo,isso é suficiente.

Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança,daquele menino de apenas 9 anos, já sem sonhos,sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um  papo,de uma conversa amiga.
Caros amigos, quantas lições podemos tirar desta resposta

"Não precisa não, a senhora já conversou comigo, isso é suficiente!"

Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor!
Alguns anos já se passaram e continuam pedindo "pão velho"na minha casa e eu dando "pão novo",mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.
Este Pão de Amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita naquele que disse:

-" EU SOU O PÃO DA VIDA"


 Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria 


                                                                                                     xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxz




Somos Insubstituíveis?!


Na sala de reunião de uma empresa multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível" .

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça.

Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim.

-E Beethoven ?

- Como? - o encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio...

O funcionário fala então:

- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven?Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Renato Russo? Pelé? Albert Einstein? Picasso? etc...

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar.
E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar, e seu talento é direcionado para alguma coisa.

Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus erros/ deficiências ..

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ...

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente, ainda está focado em melhorar as fraquezas de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças.

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões foi pra outras moradas. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a partida de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível"

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."

"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito. ..".

É bom para refletir e se valorizar!

sitedoempreendedor.com
Comunicação LCA Teinamentos & Consultoria




                                         xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzx






Os 5 macacos
Porque agimos assim?

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e sobre ela um cacho de
bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, um jato de água fria era acionado
em cima dos que estavam no chão.

Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e enchiam de pancada.
Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a
escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do
grupo não subia mais a escada.

Um segundo macaco veterano foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado
com entusiasmo na surra ao novato.
Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e afinal, o último dos veteranos, foi substituído.
Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco macacos que mesmo nunca tendo tomado um banho
frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se fosse possível perguntar a algum
deles porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:

- "Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui".



Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria



                                            xxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxz
 A MENINA DO VESTIDO AZUL

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Acontece que essa menina freqüentava as aulas da escolinha local num estado lamentável. Suas roupas eram tão velhas que seu professor resolveu dar-lhe um vestido novo. Assim raciocinou o mestre: "É uma pena que uma aluna tão encantadora venha às aulas desarrumada desse jeito.

 Talvez, com algum sacrifício, eu pudesse comprar para ela um vestido azul".Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe não achou razoável que, com aquele traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao colégio suja como sempre, e começou a dar-lhe banho todos os dias, antes das aulas. Ao fim de uma semana, disse o pai: "Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more num lugar como este? Que tal você ajeitar a casa, enquanto eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas paredes, consertando a cerca, plantando um jardim?"E assim fez o humilde casal.

 Sua casa ficara mais bonita que todas as outras da rua, e os vizinhos, inspirados naquela casa, se puseram a arrumar as suas próprias moradias. Desse modo, todo o bairro melhorou consideravelmente. Por ali, passava um político que, bem impressionado, disse: "É lamentável que gente tão esforçada não receba nenhuma ajuda do governo". E, dali, saiu para ir falar com o prefeito, que o autorizou a organizar uma comissão para estudar que melhoramentos eram necessários ao bairro.

Dessa primeira comissão surgiram muitas e muitas outras e hoje, por todo o país, elas ajudaram os bairros pobres a crescerem e melhorarem.E pensar que tudo começou com um vestido azul.Não era intenção daquele simples professor concertar toda a rua, o bairro, nem criar um organismo que socorresse os bairros abandonados de todo o país. Mas ele fez o que podia, ele deu a sua parte, ele fez o primeiro movimento do qual se desencadeou toda aquela transformação. Ao ouvir esta historia, fiquei pensando no poder de um pensamento. Muitas pessoas têm sonhos, que elas mesmas não permitem que sejam realizados.

Quantas vezes achamos impossível a transformação de um sistema, de uma realidade, de uma vida? Quantas vezes não nos permitimos sonhar por achar impossível estes sonhos. Os grandes feitos da humanidade partiram também de um pensamento. Todos os grandes ou pequenos movimentos em prol da vida em abundância do mundo partiram de um pensamento aqui e acolá. A frase "sonho que se sonha sozinho é somente um sonho, mas sonho que se sonha junto se torna realidade" reflete isso.

 Também é isto que Jesus Cristo quer nos dizer em tantas historias que nos contou. Ele não somente sonhou como fez acontecer. Ele disse: "Vocês são o sal da terra e a luz do mundo"...Juntos temperamos e iluminamos melhor.Cada atitude nossa, mesmo que pareça pequena e que não dê frutos instantâneos, é importante e traz resultados. Existem sonhos iguais espalhados pelo mundo inteiro. Que possamos sonhar na certeza de que este sonho pode se tornar realidade. Esta certeza nós temos no próprio Cristo que tornou o sonho da nossa salvação realidade.

"E difícil reconstruir um bairro, mas é possível dar um vestido azul".


Autor Desconhecido


Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria



                                                          xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxxzxzxzx


A Lei do caminhão de lixo



Um dia peguei um táxi e fomos direto para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente. O motorista do táxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!

O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar palavrões. O motorista do taxi apenas sorriu e acenou para o cara. E eu quero dizer que ele o fez bastante amigavelmente.

Assim eu perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!' Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo "A Lei do Caminhão de Lixo".

Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento. A medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente.

Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas. O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta para levantar de manhã com remorso, assim... Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem.

A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!
APROVEITE E VIVA BEM NA PRESENÇA DE DEUS!


Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria

                                              xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxz


O PEDREIRO


                                      
Um velho pedreiro estava para se aposentar. Ele contou ao seu patrão seus planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas e viver uma vida mais calma com sua família.
Claro que ele sentiria falta do pagamento mensal, mas ele necessitava da aposentadoria.
O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma última casa como um favor especial.
O pedreiro consentiu, mas com o tempo era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e se utilizou de mão-de-obra e matérias-primas de qualidade inferior.
Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.
Quando o pedreiro terminou seu trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao pedreiro. "Esta é a sua casa", ele disse, "meu presente para você"
Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado.
Agora ele teria de morar em uma casa feita de qualquer maneira.
Assim acontece conosco. Nós construímos nossas vidas de maneira distraida, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor.
Nos assuntos importantes nós não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, nós olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente.
Pense em você como o pedreiro. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede.
Construa sabiamente.
É a única vida que você construíra. Mesmo que você tenha somente mais um dia de vida, este dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade.
A placa na parede está escrito: "A vida é um projeto, faça você mesmo."
Quem poderia dizer isso mais claramente?
Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado.
Sua vida de amanhã será o resultado de suas atitudes e escolhas que fizer HOJE!!!


Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria


 
                                                    zxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzx

 O CACHORRINHO
Um menino entra na lojinha de animais e pergunta o preço dos filhotes à venda.
- Entre 30 e 50 dólares, respondeu o dono. O menino puxou uns trocados do bolso e disse: - Mas, eu só tenho 3 dólares...
- Poderia ver os filhotes?
O dono da loja sorriu e chamou Lady, a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com dificuldade, mancando de forma visível. O menino apontou aquele cachorrinho e perguntou:
- O que é que há com ele?
O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril - mancaria e andaria devagar para sempre. O menino se animou e disse com enorme alegria no olhar:
- Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
O dono da loja respondeu:
- Não, você não vai querer comprar esse. Se quiser realmente ficar com ele, eu lhe dou de presente. O menino emudeceu e, com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme para o dono da loja e falou:
- Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 3 dólares agora e 50 centavos por mês, até completar o preço total. Surpreso, o dono da loja contestou:
- Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos. O menino ficou muito sério, acocorou-se e levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar... Olhou bem para o dono da loja e respondeu:
- Veja... não tenho uma perna... Eu não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.
Às vezes desprezamos as pessoas com que convivemos todos os dias, por causa dos seus "defeitos", quando na verdade somos tão iguais ou pior do que elas. Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem, não pelo que elas poderiam fazer, mas pelo que realmente são. Amar a todos é difícil, mas não impossível.

  Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria



                                                         xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzzxz



O RATO



Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali. Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira.
Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos:
"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa".
A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:
"Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda".
O rato foi até o cordeiro e disse a ele:
"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira".
"Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces".
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela disse:
"O quê, Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!".
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal - a galinha.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o cordeiro. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.
AGORA PÁRE E PENSE:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco


Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria



                                                             xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzzx


A GAVETA DA CÔMODA

 

"Meu cunhado abriu a ultima gaveta da comoda e retirou um pacote embrulhado com papel de seda."

Isto, ele disse, nao é uma combinacao. Isto é uma lingerie." Ele desembrulhou e entregou me a peça. Era linda, de seda, feita a mao e bordada com rendas. A etiqueta de preço com um desenho enorme ainda estava fixada na peca.
"Jan comprou-a na primeira vez que estivemos em New York, ha uns 8 ou 9 anos atrás. Ela estava guardando para uma ocasiao especial.
Bem, acho que agora é a ocaisao. Ele pegou a peça das minhas mãos e colocou-a na cama junto com as outras roupas que separamos para levar à funeraria. Ele acariciou a peça por um momento, bateu a gaveta, virou-se para mim e disse: "Nunca guarde nada para uma ocasiao especial. Todo dia é uma ocasiao especial"
Fiquei relembrando aquelas palavras durante o funeral e os dias que se seguiram, quando os ajudei, ele e a minha sobrinha a superar a tristeza que segue uma morte inesperada. Fiquei pensando neles durante o voo de volta a California. Pensei o que a minha irma nao pode ver, ouvir ou fazer. Pensei nas coisas que ela fez sem perceber como elas foram especiais. Ainda continuo pensando nas palavras dele, elas mudaram minha vida.
Estou lendo mais e espanando menos. Fico sentada na cadeira admirando a vista do jardim sem a neura de ficar arrancando as ervas daninhas.
Estou gastando mais tempo junto com minha familia e amigos e menos tempo em reuniões de comitês. Sempre que possivel, a vida deveria ser uma experiência a ser saboreada, e nao uma prova.
Estou tentando reconhecer estes momentos e usufrui-los.
Nao estou guardando nada; usamos todas as nossas porcelanas chinesas e os cristais para todos os eventos especiais como:
perder alguns quilos, consertar um vazamento da pia, para a primeira florada das camelias.
Visto o meu blazer preferido para ir ao supermercado quando sinto vontade.
Minha teoria é:
Se sinto que esta sobrando dinheiro gasto 28,00 R$ em um pequeno pacote de guloseimas sem pestanejar. Nao estou guardando meu melhor perfume para festas especiais; os caixas em lojas e atendentes em bancos tem narizes que funcionam tao bem quanto os dos meus amigos de festas. "Algum dia" e "um dia desses" estao perdendo a importancia no meu vocabulario.
Se for útil ver, ouvir e fazer, quero ver, ouvir e fazer agora.Nao sei se minha irma teria feito se soubesse que estaria aqui para o amahã a que todos nós fomos permitidos.
Acho que ela teria ligado para todos da familia e a alguns amigos intimos. Poderia ter ligado para antigos amigos para se desculpar e reparar brigas do passado sem importância.
Penso que ela teria ido jantar em um restaurante chinês, sua comida favorita. Estou supondo...Nunca saberei...
Sao essas pequenas coisas deixadas sem fazer que me deixariam brava, se soubesse que o meu tempo seria limitado. Brava por ter algum dia cancelado encontros com bons amigos. Brava por nao ter escrito cartas que pretendia ter escrito. Brava e arrependida por nao ter dito mais frequentemente ao meu marido e a minha filha o quanto eu realmente os amo.

Estou tentando muito não adiar, impedir, ou aguardar alguma coisa que proporcione alegria e brilho à nossas vidas. E toda manhã quando abro meus olhos, digo a mim mesma que isso é especial.
Todo dia, todo minuto, todo suspiro é realmente...um presente de DEUS.



Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria
                                                      xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxz

O conhecimento e a Riqueza


Era uma vez, num reino distante, um jovem que entrou numa floresta e disse ao seu mestre espiritual: Quero possuir riqueza ilimitada para poder ajudar o mundo. Por favor, conte-me, qual é o segredo para se gerar abundância?

O mestre espiritual respondeu: Existem duas deusas que moram no coração dos seres humanos. Todos são profundamente apaixonados por essas entidades supremas. Mas elas estão envoltas num segredo que precisa ser revelado, e eu lhe contarei qual é. Com um sorriso, ele prosseguiu:

Embora você ame as duas deusas, deve dedicar maior atenção a uma delas, a deusa do Conhecimento, cujo nome é Sarasvati. Persiga-a, ame-a, dedique-se a ela. A outra deusa, chamada Lakshmi, é a da Riqueza. Quando você dá mais atenção a Sarasvati, Lakshmi, extremamente enciumada, faz de tudo para receber o seu afeto. Assim, quanto mais
você busca a deusa do Conhecimento, mais a deusa da Riqueza quer se entregar a você. Ela o seguirá para onde for e jamais o abandonará. E a riqueza que você deseja será sua para sempre.

Existe poder no conhecimento, no desejo e no espírito. E esse poder que habita em você é a chave para a criação da prosperidade.



Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria
                                                      xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxz


A sua atitude determina...



“Os sonhos determinam o que você quer. A ação determina o que você conquista”.
Anônimo

Você costuma pensar nas coisas que você tem feito na vida e pela vida? Costuma parar para saber se o caminho que você está trilhando é o que gostaria de seguir? Costuma se perguntar se a sua atitude de hoje está te levando para mais próximo do ponto de chegada? Percebo, ao longo de minha vida, o quanto é surpreendente e fácil ser pego pela ilusão das nossas atividades, da nossa pressa, da correria do cotidiano, das tarefas inadiáveis, intolerância, arrogância, prepotência, exigência, impaciência, trabalho árduo de cada dia para subir a escada do TER mais sucesso, dinheiro, patrimônio, riqueza, e por aí vai.

“O que existe atrás de nós e o que existe à nossa frente são problemas menores, se comparado com o que existe dentro de nós.”
Oliver W. Holmes

Não vejo nada de errado nisso desde que, é claro, que você aja com consciência, competência, benevolência, sabedoria, etc. O que assusta é a gente descobrir que passamos boa parte de nossas vidas se preocupando com o TER, sem dar a devida importância ao SER. Recentemente, ao terminar um seminário, fui procurado por um jovem de uns trinta anos. Em poucos minutos ele me contou sobre a sua trajetória profissional. Ele disse-me que antes dos vinte anos de idade abriu uma empresa e que de lá para cá ela não parou de crescer.

O jovem me relatou que quando tiver concluído a obra de uma filial as coisas ficarão melhores ainda. Disse-me também que se tivesse um sócio ou executivo bem preparado para ajudá-lo estaria lucrando mais. E, finalmente, ressaltou que se tivesse mais dinheiro o seu negócio certamente seria mais próspero. Fiquei pensando nas várias investidas que aquele rapaz empreendedor me contou. Pude perceber que quase tudo que ele me disse referia-se a TER e muito pouco a SER. A partir daí, comecei a ficar mais atento com as pessoas que conversam comigo sobre vida, negócios, família, lazer etc.

Uma pessoa no velório do amigo muito rico pergunta ao colega ao seu lado: “quanto ele deixou?” Ao que o outro respondeu: “ele deixou tudo”.

A conclusão que chego é que as pessoas passam boa parte da vida em busca do TER, algo do tipo:
Se eu tivesse mais tempo...;
Se eu tivesse mais dinheiro...;
Se eu tivesse um carro...;
Se eu tivesse uma casa nova...;
Se eu tivesse um verdadeiro amigo...;
Se eu tivesse uma formação melhor...;
Se eu tivesse um chefe mais companheiro...;
Se eu tivesse uma nova oportunidade...;
Se eu tivesse como tirar férias... etc.



“O que se leva desta vida é a vida que se leva”

É impressionante como esquecemos da importância do SER para TER o que queremos. Imagine se ao invés de ficar lamentando a falta do TER a pessoa adotasse uma postura proativa em prol do SER. Daí, tomando por base os exemplos acima evidenciados, ela poderia mudar a estrutura de seu pensamento, passando a refletir de acordo com as novas formulações a seguir:
Se eu for mais organizado com relação ao tempo que disponho...
Se eu for mais estudioso poderei no futuro conseguir uma colocação melhor;
Se eu for morar mais próximo do meu trabalho talvez não precise de carro;
Se eu for mais cuidadoso com meus gastos pessoais talvez consiga trocar a minha casa atual por uma nova;
Se eu for mais atencioso com as minhas amizades...
Se eu for mais dedicado e disciplinado nos estudos...
Se eu for mais compreensivo, tolerante e proativo talvez possa melhorar o relacionamento com o meu chefe;
Se eu for mais persistente, atencioso e participativo talvez surja uma nova oportunidade;
Se eu for menos centralizador e confiar mais nas pessoas talvez seja possível tirar uns dias de férias com a família.

“Faça como o carpinteiro: meça duas vezes e corte uma.”

Tenho testemunhado muitos exemplos de pessoas que passaram boa parte da vida buscando o TER sem se darem conta de que, muitas vezes, o SER é o caminho mais curto e seguro para se TER o que deseja. Sair por ai como um trator de esteira abrindo caminho na marra, sem planejamento, cuidados adequados, respeito ao próximo causando mágoas e ressentimentos pode ser igual ao carpinteiro que sobrecarregado com seus apetrechos de trabalho sua a camisa para alcançar o último degrau de uma enorme escada só para constatar que a apoiou na parede errada.

Será que não seríamos pessoas melhores e mais felizes se nos preocupássemos mais com o SER do que com o TER?

Pense nisso, um ótimo dia e até a próxima.

Evaldo Costa
Escritor, Consultor, Conferencista e Professor.


Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria

                                   xzxzxzxzzxzxzxzxzxzxzxzxz
Aprendi que...


Aprendi....que ninguém é perfeito enquanto não se apaixona.

Aprendi....que a vida é dura mas eu sou mais que ela!!

Aprendi que...as oportunidades nunca se perdem aquelas que desperdiças... alguém as aproveita.

Aprendi que... quando te importas com rancores e amarguras a felicidade vai para outra parte.


Aprendi que... devemos sempre dar palavras boas... porque amanhã nunca se sabe
as que temos que ouvir.

Aprendi que...um sorriso é uma maneira econômica de melhorar teu aspecto.

Aprendi que... não posso escolher como me sinto... mas posso sempre fazer alguma coisa.

Aprendi que...quando o teu filho recém-nascido segura o teu dedo na sua mão tenta prendê-lo para toda a vida.

Aprendi que....todos, todos querem viver no topo da montanha... mas toda a felicidade está durante a subida.

Aprendi que... temos que aproveitar da viagem e não apenas pensar na chegada.

Aprendi que...o melhor é dar conselhos só em duas circunstâncias... quando são pedidos e quando deles depende a vida.

Aprendi que...quanto menos tempo se desperdiça... mais coisas posso fazer..



Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria





 zxzxzxzxzxzxzxzxzxzxz
ESTOU PRONTO
 
 
O capitão de um navio que ia zarpar
dirigia-se apressado para o porto.
Estava muito frio.   Diante da vitrine
de um restaurante, ele viu um menino quase
maltrapilho, de bracinhos cruzados e meio tremulo.
 
- Que esta fazendo ai, meu pequeno?  disse-lhe o capitão.
 
- Estou só olhando quanta
coisa gostosa tem ai para se comer...
 
- Tenho bem pouco tempo antes da partida
do navio, Se você estivesse arrumadinho,
  eu o levaria a esse restaurante para que
comesse algumas dessas coisas boas e
  saborosas; mas, infelizmente não está
 
  O garoto, faminto e com os olhos rasos d'agua
 passou a maozinha magra sobre os
  cabelos em desalinho e falou:
 
- Estou pronto, agora!!
 
  Comovido, o capitão o levou como estava
ao restaurante, fazendo servir-lhe uma boa
  refeição.  E enquanto o garoto comia, perguntou-lhe:
 
- Diga-me uma coisa: onde esta sua mãe, meu pequeno?
 
- Ela foi para o céu quando eu tinha apenas quatro
  anos de idade. Disse o menino sem entender ainda a vida.
 
- E você ficou só com seu pai? E onde esta ele agora?  Onde trabalha?
 
- Nunca mais vi meu pai, desde que mamãe partiu...
 
- Mas então, quem toma conta de você?
 
  Com um jeitinho resignado, o menino respondeu:
 
- Quando minha mãe estava doente,
ela disse que Deus tomaria conta de mim.
  Ela ainda me ensinou a pedir isto todos os dias a Ele.
 
  O capitão, cheio de compaixão, acrescentou:
 
- Se você estivesse limpo e arrumadinho
eu o levaria para o navio e cuidaria
  de você com muita alegria.
 
  Novamente, o menino, alisando os cabelinhos
sujos e malcuidados, voltou a repetir
  a mesma expressão:
 
- Capitão, estou pronto agora.
 
Vendo-o assim quase suplicante,
aquele capitão o levou para o navio, onde o
apresentou aos marinheiros e imediatos, dizendo:
 
- Ele será o meu ajudante e será
sempre chamado de PRONTO agora.
 
Ali o garoto recebeu tudo o que carecia
e as coisas transcorriam, aparentemente,
bem, ate que um dia ele amanheceu febril.
Foi medicado mas a febre não cedia.
Vendo-o piorar, o capitão aflito disse ao medico:
 
- Procure salva-lo, doutor. Não posso perde-lo.
 
O medico fez tudo o que pode, mas em vão.
Na tarde seguinte, o menino, chamando o
capitão, lhe falou:
 
- Eu o amo tanto... Você foi bom para mim.
Gostei de estar aqui, mas ainda será
melhor no céu. Eu estou pronto, agora,
para me encontrar com o Pai que também
o ama. Não deseja aceitá-lo? Assim nos veremos no céu...
 
- Sim, filho, tenho pensado nisto,
e continuarei pensando disse-lhe.
 
- Mas quando? Quando estará pronto
a entregar a vida e o seu coração ao Pai?
 
Com lagrimas nos olhos, o capitão,
tomando as mãos do menino, disse:
 
- Estou pronto, agora! - E ali aceitou a Jesus.

xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzx

EXEMPLO


O jardim estava deserto quando me sentei para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho.  Desiludida da vida, com boas razões para chorar,pois o mundo estava tentando me afundar.  E se não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um garoto ofegante se chegou, cansado de brincar. Ele parou na minha frente, cabeça pendente, e disse cheio de alegria:
- "Veja o que encontrei".
Na sua mão uma flor, e que visão lamentável, pétalas caídas, pouca água ou luz. Querendo me ver livre do garoto com sua flor, fingi pálido sorriso e me virei.  Mas ao invés de recuar ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:
- "O cheiro é ótimo, e é bonita também.... Por isso a peguei; ei-la, é sua."    A flor à minha frente estava morta ou morrendo, nada de cores vibrante como laranja, amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha que pegá-la, ou ele jamais sairia de lá. Então me estendi para pegá-la e respondi:
- Era o que eu precisava.

Mas, ao invés de colocá-la na minha mão, ele a segurou no ar sem qualquer razão. Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto era cego, que não podia ver o que tinha nas mãos. Ouvi minha voz sumir, lágrimas despontaram em minha face enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim.
- "De nada", ele sorriu. E então voltou a brincar sem perceber o impacto que teve em meu dia. Me sentei e pus-me a pensar como ele conseguiu enxergar um ser auto-piedoso sob um velho carvalho.  Como ele sabia do meu sofrimento auto-indulgente? Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão. Através dos olhos de uma criança cega,  finalmente entendi que o problema não era o mundo,o problema era EU

E por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciei cada segundo que é só meu. E então levei aquela feia flor ao meu nariz e senti a fragrância de uma bela rosa, e sorri enquanto via aquele garoto,
 com outra flor em suas mãos, prestes a mudar a vida de uma insuspeita senhora de idade.


xzxzxzxzxzxzzxzxzxzxzxzxzxzxzxz

Um dia Descobrimos



Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra é bobagem. Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito
mais nela....
Um dia nós percebemos que as mulheres tem instinto "caçador" e fazem
qualquer homem sofrer...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase:
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém, mas não
damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas aí já é tarde demais...
Enfim... um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo
todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos,
para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer tudo o que tem
que ser dito naquele momento. Não existe hora certa para dizer o que
sentimos se quem estiver te ouvindo não te compreender, não te merecer...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida
ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."


Mario Quintana



xzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxzxz

MUDE
Edson Marques

Mude,

Mas comece devagar, porque a direção é mais importante
do que a velocidade.

Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde mude de mesa.

Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.


Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.


Tire uma tarde inteira para passear livremente no campo,
ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos...
Veja o mundo de outras perspectivas.

Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama... depois,
procure dormir em outras camas da casa.


Assista a outros programas de tv, compre outros jornais...
leia outros livros.
Não faça do hábito um estilo de vida.


Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.


Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.


Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.


Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, a nova vida.
Tente.


Busque novos amigos.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.


Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental... tome banho em novos horários.


Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.


Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro,
compre novos óculos, escreva versos e poesias.


Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros,
outros teatros, visite novos museus.


Mude.


Lembre-se de que a Vida é uma só.


Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.


Grite o mais alto que puder no espaço vazio.
Deixem pensar que você está louco.


Aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem destino.


Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.


Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores
do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.


O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
A positividade que você está sentindo agora.
Só o que está morto não muda!

 

Vários sites estão investindo em cursos gratuitos online e com certificados.

  Com grande  crescimento antes e ainda mais com a chegada da pandemia , os cursos online gratuitos e EAD com certificados têm ganhado espaç...