terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Gente que não serve para ser servida!

Você conhece alguém arrogante, prepotente e mal educado? Na maioria das vezes, gostamos de conviver com gente assim? Ou procuramos evitar contato com gente deste tipo? Por que estas pessoas agem deste modo? O que podemos fazer a respeito?
Batendo o martelo!
Batendo o martelo!
Tenho o hábito de escrever as postagens deste Blog com certa antecedência, e até mesmo programar sua publicação. Mas, às vezes, acontecem alguns fatos que me instigam a quebrar a agenda programada.
Recentemente tive conhecimento de um episódio que me provocou tal sentimento. Apresento a seguir o relato do episódio, aqui reproduzido parcialmente, e faço uma reflexão em seguida.
O relato
“Por volta das 10 hs, estávamos, eu e minha esposa, lanchando na Padaria quando presenciamos um senhor, que até então não sabia de quem se tratava, levantar-se bruscamente de sua mesa e ir de encontro ao garçom que acabara de servi-lo. Este senhor, aos gritos, no meio do salão, dizia ao garçom que este não o havia atendido direito, deixando de colocar gelo em seu copo, e gritava pelo gerente, exigindo que o punisse naquele momento, e ele queria presenciar. Não satisfeito com esse escândalo, este senhor puxou o garçom pelo ombro e exigiu que lhe olhasse nos olhos e o tratasse como Excelência, e disse que deveria quebrar o copo em sua cara” . 
A reflexão
 Tenho dito que costumamos colocar pra fora aquilo que temos de melhor em nosso interior.
  • Se o que tenho de melhor é educação, paciência, respeito, vou agir com respeito, educação, e pacientemente.
  • Se, por outro lado, sou mal educado, intolerante, grosseiro, vou agir com grosseria, mal educação, e nem pensar em tolerar algo que me desagrade, por parte de alguém.
Temos aí dois tipos de situação: a pessoa É assim; ou a pessoa AGIU assim.
Se a pessoa AGIU assim, por um momento de descontrole, carência, ou por necessidade, havemos de dar um desconto. Penso valer a pena tentar compreender que foi uma questão momentânea, e que podemos relevar, afinal todos temos nossos altos e baixos, não é mesmo?
Se a pessoa É assim, a situação fica um pouco mais difícil de resolver. Educação, formação, cidadania, senso de respeito e consideração para com o próximo não são coisas que se aprende num curso ou treinamento. Leva uma vida!
Em ambas as situações, afirmo que tem gente que é, ou está, tão carente em sua vida, que nem pra ser servida serve!
Infelizmente, o protagonista deste episódio, além de ter a postura que teve, não era uma pessoa qualquer, mas alguém que trabalha numa instituição que deve se colocar a serviço da comunidade, do cidadão, e tem seu salário pago por este.
Trata-se de um Desembargador, alguém que tem o dever de usar o senso de justiça mais do que nós, cidadãos comuns, que à justiça recorremos quando nós sentimos ultrajados ou desrespeitados. Enfim, alguém que deveria, acima de tudo, respeitar o cidadão.
O judiciário existe para servir à sociedade? Ou existe para servir-se da sociedade?
Tenho certeza de que os bons profissionais do judiciário tem toda a clareza a respeito desta questão. Infelizmente nem todos compreendem o seu papel, e agem como o protagonista do episódio aqui apresentado.
Para finalizar, parabenizo Alexandre Azevedo, autor do relato. Pela atitude honrada e respeitosa que teve, por ocasião do fato narrado. E por ter compartilhado. Penso ser necessário que episódios assim sejam compartilhados, de forma que possamos utilizá-los de forma educada e educativa!

klebernobrega.wordpress.com.br
Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria

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