quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Por que preciso de uma autoavaliação?




Avaliação. Essa é uma palavra que dependendo de qual lado esteja - avaliado ou avaliador, você pode simpatizar ou simplesmente ter aversão. A questão pode tornar-se ainda mais complicada quando você faz a sua própria avaliação, pois dificilmente o ser humano é acostumado a identificar seus próprios pontos falhos. Mas chega um momento, principalmente na trajetória profissional em que é preciso parar e fazer uma autoavaliação. Confira abaixo as razões que levam muitos profissionais a olharem para si e começarem a sinalizar pontos em que precisam melhorar.

1 - Quem realizar uma autoavaliação mostra maturidade profissional. Mas quando se fala em autoavaliação, estamos nos reportando a não apenas "jogar confetes" naquilo em que fazemos de melhor, mas principalmente nos pontos em que precisamos melhorar e somos considerados falhos.

2 - Por mais que tentemos negar, somos a melhor pessoa para nos avaliarmos. Conhecemos nossos desejos, medos, metas, enfim, tudo o que nos envolve e está ou que desejamos que esteja ao nosso alcance. E a autoavaliação tem essa grande vantagem, possibilita que identifiquemos os pontos em que precisamos melhorar, antes que alguém chegue e o faça. Ou então, antes que sejamos prejudicados por alguma ação que tenha nos prejudicado ou embaraçado a terceiros.


3 - Uma vez que questionamos onde precisamos melhorar, podemos identificar quais as ferramentas e os recursos que estão ao nosso alcance e que podem nos ajudar a trabalhar ou a desenvolver novas competências, sejam essas técnicas ou comportamentais. Lembremos aqui que muitos profissionais são desligados das organizações porque não souberam lidar com o lado comportamental - tão valioso para se trabalhar em equipe.


4 - O autoavaliado chama para si a responsabilidade de administrar suas próprias deficiências. Sai da zona de conforte e vai à busca do próprio desempenho, pois entende que esperar por uma ação da empresa nem sempre é a melhor alternativa.


5 - Ao sair da zona de conforto, muitas vezes o talento depara-se com uma realidade que pode não agradá-lo, mas sim ajuda-lo no seu crescimento profissional e até mesmo pessoal. Há quem acredite que não obteve conquista porque as oportunidades não surgiram. Contudo, ao se autoavaliar o indivíduo constata que as chances de crescimento passaram bem próximas, porém ele quem não soube aproveitar os momentos como deveria. Lamentar não irá resolver o problema, a solução está em seguir adiante uma vez que as falhas foram identificadas.


6 - Quem se autoavalia tem a oportunidade de recorrer a outros profissionais para auxiliá-lo no desenvolvimento de competências. Isso também fortalece o conceito de que sozinho não se chega a lugar algum e a pessoa passa a exercitar a prática do compartilhamento, da troca de conhecimento que adquiriu dentro e fora das empresas.


7 - O profissional que se propõe a uma autoavaliação pode se surpreender, pois ao identificar seus pontos fortes e fracos, consegue abrir novos horizontes, vislumbra perspectivas que muitas vezes ficariam adormecidas se ele não realizasse esse processo. É comum que a partir da autoavaliação o profissional dê um novo direcionamento à sua trajetória, uma vez que permite até mesmo a elaborar um planejamento de carreira.


8 - A autoavaliação prepara o indivíduo a se tornar mais receptivo a receber o feedback. Quantos profissionais passam por situações sofríveis, porque acreditam que uma devolutiva é sempre um processo negativo? Pelo contrário, é a oportunidade que o talento tem de saber o que a empresa espera dele e como é possível reverter uma avaliação de desempenho considerada negativa.


9 - A pessoa que se autoavalia torna-se um melhor ouvinte, principalmente quando precisa ponderar situações que envolvam terceiros. Por exemplo: teoricamente, quem passa por um processo de avaliação compreende melhor o outro lado. Não que isso signifique fazer "vista grossa" diante de determinadas situações, mas sim passa a ter uma melhor percepção do que é ser avaliado e não somente ser exercer a responsabilidade de avaliador.


10 - A autoavaliação deve ser considerada como um processo de aprendizagem e não como uma oportunidade para o indivíduo lamentar suas falhar. É preciso ter coragem, ao ser sincero consigo e ao pontuar onde é preciso melhorar. Os resultados geralmente não surgem em curto espaço de tempo, mas quando chegam fazem um diferencial para a pessoa que se propõe querer evoluir.



Por: Patrícia Bispo
Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap
rh.com.br
Comunicação LCA treinamento & Consultoria

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