A grande fonte de riqueza de uma organização não são os bens materiais ou as instalações. A inteligência criativa é a riqueza de uma empresa moderna (capital intelectual). A satisfação de seus clientes e o lucro surgem dessa capacidade intelectual e da forma de inovar e de criar.
O líder inovador cria as condições, para que as pessoas possam desenvolver os seus talentos e habilidades e aplicá-los na melhoria permanente dos resultados de seu trabalho. Os líderes realmente criativos induzem nos seus colaboradores as mais altas aspirações e expectativas, tornando-os autênticos empresários, dedicados à excelência de suas tarefas e funções (SIQUEIRA,1995).
Conforme dados do autor acima citado a partir do ano 2000, as empresas brasileiras foram atingidas pelas profundas transformações da ordem econômica mundial. Adaptar-se à nova ordem não é só a uma necessidade, mas, antes de tudo, adequar-se é uma questão de sobrevivência. Nesse contexto, alguns fatores impulsionaram o aparecimento de outros exercícios da chefia e da liderança.
Houve muito investimento para adquirir maior competitividade; foram períodos de reestruturação, de racionalização na redução de custos de produtos e serviços. Estas ações acarretaram também encolhimento dos recursos humanos, principalmente dos níveis intermediários das chefias que atuavam em áreas que pouco valor agregavam ao negócio da empresa (SIQUEIRA, 1995).
Os líderes devem superar as limitações e refletir sobre as competências básicas exigidas para o desempenho da liderança; aquele conjunto de habilidades e comportamentos que permitem a eles gerar um determinado resultado através da coordenação do trabalho em equipe. As organizações da atualidade valorizam a liderança inovadora, ou seja, aquela que trabalha em equipe e visa aos relacionamentos interpessoais.
Até os anos 90 prevalecia o perfil do líder dinâmico e audaz que conseguia vencer sozinho. Seu instrumento de ação era o poder hierárquico, organização relativamente rígida do trabalho e o controle da equipe. As organizações da atualidade, além de dinâmico e inovador, esperam que o líder seja empreendedor e criativo para trabalhar como membro de equipes ao lado dos demais colaboradores. Hoje é necessário que um líder saiba dividir as conquistas com a equipe. A época dos líderes dominadores, que mantinham os membros da equipe com área restrita de liberdade para trabalhar já não vigora mais. A relação do líder com a equipe é a de facilitador com uma visão de resultados presentes e futuros (DUARTE, 2008).
As empresas permeiam por um funcionário que conheça diversas áreas do saber e que faça da comunicação e da empatia seu material de apoio, quebrando assim o conceito antigo de "chefe". Por isso os profissionais de cargo de chefia estão tendo que mudar a filosofia e os conceitos. Isto é, adotar a filosofia moderna de líder para se manterem no mercado de trabalho.
Diferença entre administrar e liderar
Para Carlzon, (2005, p. 43) "um líder não é escolhido porque sabe tudo e pode tomar qualquer decisão. É escolhido para reunir o conhecimento disponível e, então, criar os pré-requisitos para a realização do trabalho".
As pessoas, muitas vezes, confundem os sentidos de liderança e administração. Uma explicação para essa interpretação tão ampla de liderança pode ser o fato de que, às vezes, usa-se o termo líder quando se refere a administradores. Embora os dois sejam semelhantes, há algumas diferenças significativas. Porém, administração, apesar da liderança fazer parte dela, inclui também o desempenho de outras funções, tais como: controle e planejamento. Portanto, liderança é uma parte importante da administração.
O poder organizacional está ligado à estrutura da empresa, à tecnologia por ela disposta e ao próprio corpo da organização. Cada empresa possui um traço ou uma forma específica de expor seu poder. Essa exposição é percebida principalmente pela personalidade de seu nível estratégico, nível este responsável por todas as decisões organizacionais.
Outra grande liderança demonstrada refere-se à autoridade formal, ou seja, à posição hierárquica. A burocracia estrutural de uma empresa dá a legitimidade aos seus componentes, ou seja, o direito de exercer influência sobre os demais níveis da empresa, esta influência é imposta por meio de regras e regulamentos, estes com fim específico para que sejam atingidos os objetivos.
Um bom exemplo de um líder que demonstra resultados dentro da organização refere-se ao gerente, um indivíduo com nível de decisão na empresa. Para Cassarro, (2003, p.11), "o gerente é a pessoa que consegue resultados através de outras pessoas".
Verifica-se, então, que o líder é alguém remunerado para tomada de decisões. Para que exponha a liderança é necessário que tenha conhecimento e práticas gerenciais. Não basta apenas possuir o cargo, é preciso conhecer a função que desempenha.
Pense nisto líder; forte abraço!
Por: Tiago Martins da SilvaPalestrante e consultor corporativo
rh.com.br
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