sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O RISCO DE ACOMODAR-SE


O ser humano tem uma tendência inata de se acomodar. Sempre que podemos, temos a tendência de “deixar as coisas como estão!” Já percebeu?

“Time que está ganhando, não se mexe!”, dizemos. Pra que melhorar, se estamos ganhando? Parece que só mexemos no time quando se começa a perder. Aí se demite técnico, coloca-se a culpa no juiz, ou no primeiro que aparecer na frente. Alguém, desde que não seja a gente, precisa ser o culpado pela desgraça. Quando se acha alguma explicação para a desgraça, pensamos, erradamente, que resolvemos o problema.

E nos negócios? Quando precisamos investir em propaganda e marketing? Adivinha! Quando as vendas estão em alta ou em baixa? Quando estão em baixa é que não! Pois aí já estamos no fundo do poço, desanimados, muitas vezes sem recursos financeiros. Mas é que... se está bom, pra que mexer? Não é mesmo? Errado.

Casamos! Bom, agora achei a pessoa da minha vida. Agora posso desleixar. Posso me acomodar. Posso engordar bastante. Não preciso mais cuidar da aparência. Não preciso agradar. Posso ser “eu mesmo” e complicar com tudo. Xingar bastante. Pois “a gente só briga com quem a gente ama”. Assim a gente justifica. Posso chegar em casa, colocar o pijama e as pantufas e pronto. Sair para passear? Pra que? Agradar? Eu é que quero ser bajulado. E depois a gente não sabe por que leva aquele chute no traseiro. E a gente se torna “bastante coitado”. Que injustiça! Que mal tem em eu sozinho me sentir em casa, me acomodar?

Quando menciono esse assunto, de maneira nenhuma digo que não se pode usufruir do que se conquistou. Diz Eclesiastes: “digno é o trabalhador de usufruir dos frutos de seu trabalho”. E curtir, aproveitar, relaxar, usufruir do que se conquistou significa nunca significa acomodar-se. As conquistas precisam ser mantidas. Clientes, amigos, amores nunca são propriedades. São eternos desafios de conquistar sempre de novo. Esse é o bom da vida. Sim?

Toda a vida na terra é fruto de evolução. É conseqüência de um constante adaptar-se. Assim explica a neurobiologia, dos autores Maturana e Varella. Não existe vida no que está parado, no que está acomodado.

Você conhece a estória do Dodô? Dodô era um pássaro primitivo. Vivia numa terra difícil para ele. O alimento era escasso. Os inimigos eram abundantes. Precisava estar eternamente atento. A qualquer hora poderia ser devorado. A busca por alimentos para si e para seus filhotes era de muita dificuldade. O lado bom é que essas condições deixavam Dodô muito ágil, em forma fisicamente e instintivamente. Mas um diz Dodô encontrou um paraíso. Uma ilha com abundancia de alimentos. Claro, haviam seus inimigos. Mas Dodô era ágil, estava em forma. A vida para Dodô estava ótima. E Dodô começou a relaxar. Começou a acomodar-se. Mas os seus inimigos, não. Para eles a vida continuava difícil. Eles precisavam constantemente continuar a aperfeiçoar-se. Resultado. O Dodô acomodado perdeu. Foi extinto. Não existe mais Dodô.

Bem, a conclusão é com você. De tua vida eu não sei. Se está acomodado ou não. Se lutas sempre ou não. Se está ocupado em agradar aqueles que ama ou pensa que não precisa fazer mais nada. Se está acomodado em seu trabalho ou não. Mas uma coisa eu sei. Cuidado para nunca ser um Dodô.

Pensa nisso...

Escrito por Diagramação   

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