Na velocidade em que o mundo está, as mudanças não são mais fatos pontuais e sim atos contínuos que geram certo incômodo às pessoas. Muitos não percebem o que está acontecendo até que essas mesmas mudanças já os tenha atingido: sua função deixou de existir, sua área foi destituída, o produto de sua empresa se tornou obsoleto, seu negócio não tem mais a mesma solidez de antes e seus clientes deixaram de ser fiéis há muito tempo. Você se viu em alguma dessas opções? Pois é, é assim que a maioria se sente quando se coloca diante de um mercado altamente rotativo e com inovações de toda ordem surgindo como pipocas na panela.
Isto acontece porque as pessoas, em sua maioria, não se dão conta de que algo está sendo mudado enquanto realizam algum tipo de atividade. O fato de algo funcionar, dar resultado e lucro momentaneamente desejado traz certo tipo de acomodação. O que pode colocar uma empresa, um executivo, uma equipe na seguinte máxima: se algo está funcionando bem, já está na hora de repensar sua evolução.
Funcionando agora, não significa estar presente no futuro próximo.
Se pararmos para pensar, empresas de máquinas fotográficas perderam mercado para empresa de telefonia que equiparam os celulares com câmeras acopladas, agências de viagens estão perdendo mercado para as auto compras via web e outros inúmeros segmentos que foram do topo de sucesso à total falência. Se viram em total desvantagem, sem condições de se adaptar às mudanças assustadoramente rápidas que estavam acontecendo.
A questão é que, nem as pessoas, nem as empresas estão preparadas para mudanças o tempo todo. Erguemos barreiras contra as mudanças e não preparamos nosso time para refletir sobre as oportunidades de melhoria, inovação e quebra de muros.
O treinamento é crucial para as mudanças; deve ser um processo contínuo e não um episódio uma vez por ano. Muitos executivos falham neste ponto, quando fazem do treinamento apenas um ato. O treinamento deve adquirir caráter permanente porque se torna um trunfo para as mudanças. O profissional que está sempre em treinamento consegue parar por algumas horas fora da rotina, para repensar sua posição, seu produto, sua direção.
Há razões para tal: nossas habilidades e conhecimentos precisam estar sempre afiados porque assim como um machado sem uso enferruja e não tem mais serventia, assim as habilidades podem se tornar inúteis sem o uso adequado. Quando desenvolvemos as habilidades e conhecimentos das pessoas, alertamos para estes gatilhos e gargalos que surgem no decorrer do processo de existência daquele produto ou serviço. Existem ilimitadas maneiras de estes recursos darem resultados positivos num ambiente de mudanças permanentes. O treinamento cria o hábito da reciclagem automática e projeta às possibilidades futuras. O líder e a equipe que valorizam o treinamento estarão sempre numa posição de guardião, o que sem dúvida se constitui em um saldo positivo permanente para a organização.
Ao provocarmos estas pessoas com treinamento contínuo, acendemos a chama do saber e do querer saber, passam a buscar alta performance, passam a trazer melhores resultados, maior alcance e menor custo operacional. Em um cenário mundial, esta geração quer economizar recursos, ter melhores práticas e crescer rápido na trajetória profissional e isso passa a ser um diferencial sustentável para todos, inclusive o enraizamento organizacional como a manutenção de seu emprego por mais tempo.
Por:Cristina Piton
Consultora há mais de 14 anos em Call Center e gestão de Qualidade Total
Consultora há mais de 14 anos em Call Center e gestão de Qualidade Total
Fonte: rh.com.br
Comunicação LCA Treinamentos
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