quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O que motiva o seu time?


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Motivar uma equipe não é uma tarefa fácil para o mais experiente dos líderes. Por isso, é sempre preciso ficar atento não apenas às expectativas da empresa, mas também às necessidades de cada membro da equipe. Afinal são as pessoas que fazem o diferencial para o negócio e elas são capazes de determinar o sucesso ou o fracasso de uma organização. Mas, como estimular as pessoas a vestirem a camisa da empresa? Que ações podem ser consideradas mais assertivas no que se refere à motivação organizacional? Como avaliar se as iniciativas adotadas devem continuar ou não? 
Para responder a esses questionamentos, o RH.com.br entrevistou Cláudia Lisboa - Sócia-Diretora da Eleve Consulting, especialista que atua em programas de Gestão de Talentos. Segundo ela, geralmente, quem está por traz de um time motivado é um líder que conhece cada membro da equipe e os mantêm próximos. Além disso, a liderança possui um estilo mobilizador, ou seja, é uma pessoa que incentiva, mas que sabe fazer a cobrança junto aos liderados sempre de maneira firme e assertiva. "A empresa que deseja ter uma equipe motivada, necessita: contar com um time que entenda a missão do negócio; estabelecer ações de reconhecimento junto aos talentos que apresentam uma entrega diferenciada; contar com líderes inspiradores e ter um fator primordial - o espírito de camaradagem", complementa a entrevistada. Esses são apenas alguns pontos abordados no bate-papo de Cláudia Lisboa com a Redação do site RH.com.br. Confira todo o conteúdo da entrevista na íntegra e aproveite a leitura!


RH.com.br - O que caracteriza uma equipe motivada?
Cláudia Lisboa - Podemos dizer que um time é motivado, quando percebemos que a equipe é comprometida e tem um propósito. Geralmente, nota-se que o clima é agradável e produtivo. Consequentemente, as pessoas entregam resultados mais expressivos para as organizações.
RH - Qual o perfil da liderança que está por trás de um time motivado?
Cláudia Lisboa - Geralmente quem está por traz de um time motivado é um líder que conhece cada um da equipe e os mantêm próximos. Além disso, essa liderança possui um estilo mobilizador, ou seja, é uma pessoa que incentiva, mas que sabe fazer a cobrança junto aos liderados sempre de maneira firme e assertiva.
RH - Quais os principais agentes que dão "vida" à motivação de uma equipe?
Cláudia Lisboa - Diria que, sem dúvida alguma, seria a presença de um bom clima organizacional. Além disso, a empresa que deseja ter uma equipe motivada, necessita: contar com um time que entenda a missão do negócio; estabelecer ações reconhecimento junto aos talentos que apresentam uma entrega diferenciada; contar com líderes inspiradores e ter um fator primordial - o espírito de camaradagem.
RH - E quais são os agentes que prejudicam seriamente a motivação de um time?
Cláudia Lisboa - Normalmente, a motivação de uma equipe pode ser prejudicada por um clima desfavorável, pela ausência de diretrizes, pela comunicação interna que não consegue fluir e que, consequentemente, e que pode causar ruídos prejudiciais que atrapalham os relacionamentos entre as pessoas que convivem no mesmo ambiente de trabalho.
RH - Quando olhamos para dez anos atrás e hoje observamos as ações que as empresas costumam instituir para motivar os colaboradores, podemos afirmar que ocorreu uma mudança expressiva?
Cláudia Lisboa - Sim, as mudanças ocorreram no tocante à motivação de talentos. Atualmente os talentos valorizam, por exemplo, a questão do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e até mesmo pelo novo perfil dos profissionais que estão inseridos no mercado também apresentou modificações. Por isso, os programas de retenção estão conectados com o bem-estar das pessoas, as empresas estão mais voltadas para uma relação mais ganha-ganha e o ambiente de trabalho apresenta mais características colaborativas.
RH - Quais são as ações que mais são valorizadas como agentes motivacionais no campo corporativo?
Cláudia Lisboa - São várias as ações. Porém, algumas se destacam como, por exemplo: feedback constante; construção de sistemas meritocráticos; flexibilização da jornada e do local de trabalho; consolidação dos programas de capacitação, principalmente, para preparação de líderes e futuras lideranças; e promoção de um ambiente colaborativo de aprendizado constante.
RH - A partir do momento que uma organização decide investir em um programa motivacional, qual o passo inicial que nunca deve ser negligenciado?
Cláudia Lisboa - Entender os fatores motivacionais dos indivíduos e do time, pois há uma necessidade da pessoa que o líder deverá trabalhar e do coletivo que a empresa também se responsabilizará.
RH - Quais os erros mais comuns que as empresas cometem quando decidem investir em ações motivacionais?
Cláudia Lisboa - Normalmente, ainda há quem realize ações motivacionais isoladas, que pouco ou nada tem a ver com a estratégia do negócio ou com os valores da organização. E quando isso acontece, os resultados das ações geralmente ficam abaixo das expectativas.
RH - Qual o melhor canal para mensurar se uma ação motivacional está ou não atendendo às expectativas do público interno?
Cláudia Lisboa - Para mensurar resultados, é muito comum que as empresas recorram: a uma pesquisa de satisfação do cliente interno e às conversas informais com os líderes. É relevante destacar aqui que o programa motivacional deve ter começo, meio e fim, para que assim esse acompanhamento ocorra naturalmente. Entretanto, o correto é a empresa instituir indicadores para monitorar posteriormente, como, por exemplo, nível de produtividade antes e depois, qualidade do atendimento, entre outros.
RH - Em sua opinião, qual a importância dos líderes frente às ações motivacionais?
Cláudia Lisboa - Extremamente importante, pois quando o líder não acredita ou ele está desmotivado, a liderança acabará passando esse mesmo sentimento para a equipe, consciente ou inconscientemente. As equipes de alta performance possuem, por exemplo, líderes engajados e isso já foi comprovado.
RH - E qual o papel do profissional de RH dentro deste contexto?
Cláudia Lisboa - Ajudar o líder com ferramentas, técnicas e instrumentos para ajudar a entender esta equipe e saber como agir diante de dificuldades ou mesmo manter esse clima. O papel do RH é estar antenado com as melhoras soluções do mercado e instruir e apoiar este líder neste processo.

Fonte: Patrícia Bispo
Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. 

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