sábado, 19 de setembro de 2015

Você sabe o que é presteza?

Você sabe o que é presteza? Você sabe o impacto da presteza na qualidade dos serviços? É possível uma loja DAR AS COSTAS pro cliente que está chegando, desejoso por comprar, ansioso por conhecer o produto que a loja vende? Veja o caso abaixo…
Gente que dá as costas pro cliente!
Não pense que é mentira!
É verdade: aconteceu alguns sábados atrás!
A cena: 6 pessoas na porta da loja dão as costas para um casal de clientes que estacionam seu automóvel na porta da loja, e se dirigem ao seu interior.
E foi consciente!
A cena foi tão inóspita que tive enorme dificuldade em encontrar uma imagem que a representasse bem, procurando no google images.
Se você não quiser sofrer, não continue a ler o artigo!
Se quiser ser solidário com meu sofrimento, siga adiante, e, ao final, me mande uma mensagem de consolo! (aqui no blog, mesmo)
Era sábado, 13:10 (provavelmente 10 minutos após o encerramento do expediente).
Fomos àquela loja por que um amigo havia nos falado muito bem do automóvel Kia Cerato. As informações do amigo sobre o veículo haviam sido tão motivadores que decidimos conhecer o veículo.
Apesar da suspeita de horário avançado, chegamos à loja, e logo avistamos um grupo de 6 pessoas, , funcionários da loja vestidos com a camisa da marca, conversando em círculo.
Descemos do carro, e nos dirigimos à rampa de acesso, onde estavam os funcionários. Ao nos aproximarmos, os 6, isto mesmo, todos, dão as costas (como que dizendo “não queremos ninguém por aqui”).
Confesso que minha vontade foi retornar, mas baixou o espírito de pesquisador blogueiro, e continuei – onde isto tudo vai dar? Os 6 abandonaram o posto, como que fugindo dos clientes chatos que se aproximavam…
Continuamos: nós os pretensos clientes, em direção à rampa de recepção; eles, os pretensos “vendedores” fugindo dos clientes…. Acredite!
Eis que um dos membros do grupo fala qualquer coisa para um rapaz mais novo. Este parou e ficou à espera dos pretensos clientes. Os outros 5 continuaram, fugindo do cliente como o diabo foge da cruz!
Ao me aproximar do rapaz, que parou à espera dos clientes, disse-lhe:
– Ei rapaz, você foi escalado, hein?  Vai “ter que” atender!
Ele, percebendo a ironia das palavras, deu um sorriso meio amarelo, e disse qualquer coisa que àquela altura, já não faria diferença mesmo.
Indaguei pelo veículo procurado, obtivemos as informações que foram prestadas conforme as perguntas foram feitas, sem mostrar interesse algum em uma possível venda.
Não sei se o Cerato é um carro tão procurado que justifique tamanha falta de interesse por parte de um pretenso vendedor, mas a falta de presteza do funcionário escalado, bem como dos demais que deram as costas pro cliente, nos deixaram com nenhuma vontade de uma posterior negociação.
Se para comprar o tratamento foi aquele, imagine quando precisássemos de usar os serviços!
Apesar do veículo parecer muito bom, compramos outro veículo!
Quem sabe, quando tivermos mais concessionárias KIA, nós nos interessemos em conhecer e comprar o Cerato!
Reflexão
Falando tecnicamente, a dimensão da qualidade de serviços afetada no episódio acima foi a presteza. Embora esta dimensão costume representar cerca de 16 a 19% da percepção do cliente, no caso acima, foi determinante para o cliente desistir da empresa.

Fonte: www.klebernobrega.wordpress.com
Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria

Um comentário:

  1. De fato ainda é comum funcionários se esquivarem de atendimentos que lhes seriam comuns. O que falta é colocar-se no lugar do outro - neste caso do consumidor.

    Ass. Maria Elisete.

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