Fábio Mazotto |
Quem não está buscando um profissional qualificado, competente e capaz de ser no futuro ou, imediatamente, um líder de equipe de alto desempenho? Isso sem falar de todos os problemas para encontrar os colaboradores operacionais e técnicos na maioria dos segmentos do mercado, independente do tamanho da empresa. Temos ainda que considerar o desafio para manter um indicador razoável, na maioria dos casos acima da meta, no seu quadro profissional, tanto de rotatividade como de vagas abertas.
A gestão do negócio, de processo ou da área convive com a necessidade de profissionais e de formação constante. As buscas, atualmente, são sempre "desesperadas" e se não existir um planejamento, o problema torna-se muito maior e contínuo.
Quando falamos da área técnica, de formação especializada, por exemplo, a busca por profissionais até antes de concluir o curso é enorme, e não é de hoje, como relatado na reportagem:
CONTRATADO DESDE A FACULDADE, do site da ISTO É. Um texto que já é de março de 2008, que comprova que não é realidade recente e provavelmente não será passageiro, já que esperamos crescimento contínuo da economia. Segue trecho inicial do texto para ilustrar.
"Há uma revolução em curso no País: a mão-de-obra especializada, recém- formada e capacitada por uma universidade competente nunca foi tão requisitada pelo mercado de trabalho. Esse exemplo de movimentação histórica é perceptível no maior pólo formador de engenheiros, a Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP). Lá, o vice-diretor da instituição, José Roberto Cardoso, conta que quase a totalidade dos alunos que se formaram no ano passado tinha propostas de trabalho ou já estava empregada - e os poucos que ainda não estão no mercado levarão um ou dois meses para ingressar nele.
...... Em algumas áreas, como engenharia civil, agronegócio, tecnologia da informação e mercado financeiro, não há gente capacitada para atender à demanda. Por isso, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 90 mil vagas formais não foram preenchidas no ano passado, apesar de nove milhões de brasileiros estarem em busca de emprego."....* Completa no site http://www.istoe.com.br/
Mas quando falamos de comportamento e especialmente de LIDERANÇA, de processos e de pessoas, estes profissionais precisam de uma formação diferente, para alguns estudiosos até de um DOM. É para este grupo de líderes e gestores de processos estratégicos do meu negócio é que precisamos ter um plano definido
Formar ou buscar no mercado?
Para estes líderes e gestores estratégicos dos processos do nosso negócio, que irão inclusive ser responsáveis por entregar e lidar com estes problemas de formação citados acima, de falta de mão-de-obra, e que serão desafiados a buscarem soluções diferenciadas e inovadoras para garantir os resultados é que precisamos ter atenção e olhar. Estes gestores ou líderes de processos não são mais apenas gestores da operação: diante destas dificuldades de atrair, encontrar e reter profissionais eles são cada vez mais gestores de pessoas. Eles são responsáveis diretos pela condução e gestão destas pessoas e ações que poderão manter bons profissionais e atrair outros necessários.
Naturalmente nenhuma empresa terá solução completa em apenas uma ação, formação ou busca, e certamente terá que buscar no mercado líderes e gestores com sabedoria comportamental para se adaptar à cultura e ao processo o mais rápido possível e deverá também ter um plano interno de formação. Pensar em programas de sucessão naturalmente, nos diversos níveis de liderança. Assim, terá que buscar no mercado com eficiência e qualidade de seleção e formar internamente líderes capacitados.
Por: Fábio Mazotto Gerente Corporativo de Mercado na RHBrasil Recursos Humanos. Gestor e Consultor de Relacionamento com o Mercado e de Gestão Estratégica de Pessoas.
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