sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Estratégias para uma entrevista/negociação eficaz



Muito bem! Você venceu várias etapas na busca de uma recolocação e chegou a hora de negociar com a empresa que deseja entrevistá-lo para definir posições.

Você sabe que uma negociação bem preparada e convenientemente conduzida pode fazer a diferença entre conseguir ou não uma boa posição e/ou um bom salário.

A experiência mostra que um obstáculo comum é o receio do desconhecido. Não saber o que se vai passar pode transformar um candidato confiante e altamente qualificado em uma pessoa vacilante e nervosa, prejudicando suas pretensões.

Neste tipo de negociação é bom que você tenha em mente: -  geralmente é o entrevistador o líder da situação. Ele possui inúmeras informações a seu respeito, que reuniu no processo de recrutamento, muitas que até poderão causar surpresas e embaraços!

Richard Beatty, no seu livro The Five Minute Interview, diz que «uma entrevista deve ser uma discussão (negociação) bilateral, entre o candidato e o potencial empregador, com o objetivo de explorar a compatibilidade provável entre as qualificações do primeiro e as necessidades do segundo». Neste contexto, é objetivo de ambas as partes obter o maior número de informações possível.

O trabalho de pesquisa e preparação do candidato é mais complexo, mas irá ser a base para a implementação de uma estratégia eficaz na negociação.
A preparação com a maior antecedência possível é essencial. A maior parte deste trabalho deve dar enfoque aos seguintes pontos em sua estratégia para negociar: 
1) descrição das suas capacidades,
 2) os seus pontos fortes
3) as competências profissionais por você desenvolvidas 
 4) como você poderá agregar estes pontos positivos à empresa com a qual está negociando.

Esteja preparado para responder a perguntas relacionadas com o seu currículo, qual a razão da sua pretensão, com pormenores de empregos anteriores e até mesmo algum ponto de sua vida privada.
Uma ação interessante na fase de pré-negociação é  fazer uma lista de perguntas possíveis e ensaiá-las em frente a uma câmara de vídeo ou um espelho. Observe o seu comportamento e peça a opinião de pessoas que o conhecem. Se possível peça a alguém que faça o papel de “advogado do diabo”, ou seja: da parte contrária.

As perguntas mais difíceis são aquelas em que você terá de  lidar com as suas fraquezas: «Quais são os seus principais pontos fracos?» «Quais as áreas em que pode melhorar no seu emprego atual e nas suas qualificações pessoais?» Richard Beatty sugere uma regra para este tipo de perguntas afirmando : «nunca faça uma observação negativa a seu respeito e contraponha sempre com um aspecto positivo geralmente apreciado».


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