quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A crise e as oportunidades

A essência da motivação do ser humano está em escolher caminhos... E certamente, apesar do momento delicado que vivemos, escolher um caminho negativo não nos leva a lugar algum.
Os realistas estão a caminho, os sonhadores já estiveram lá. Se alguns acusam os otimistas de "visionários" eu quero lembrar aqui que tem muito pessimista escondido com a roupa de "realista".
O grande questionamento que cada um faz agora é o seguinte: Como a crise nos afeta? Muitas coisas são reais e outras não passam de um mundo irreal, uma ilha de fantasia, uma verdadeira plantação de "fofocas".

Crises verdadeiras sempre irão existir. Não estou negando o fato de sua possibilidade. Mas com ou sem elas, pessoas fizeram sucesso, pessoas ganharam dinheiro, empresas cresceram, muitos fizeram carreiras vitoriosas.

A falência de algumas empresas internacionais e outras instituições reconhecidas mundialmente gerou uma crise de confiança. E isso dá um gás enorme para a indústria do boato!

Mesmo que o governo diga que a crise não nos afeta, certamente as empresas podem diminuir a sua produção e reduzir contratações e isso, como conseqüência, aumentaria também o desemprego.
Como tudo na vida, nós sempre teremos caminhos a escolher. Não existe nada que não preste, na pior das hipóteses, serve de "mau exemplo", de como não fazer.

E o melhor caminho agora é buscar melhorar a produtividade, construir a excelência, treinar o nosso pessoal, enxergar na adversidade uma nova oportunidade.
Como disse Henry Ford: "Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que você vê quando desvia seus olhos de sua meta". O melhor conselho que sempre pude dar aos empresários é o seguinte: Pare de falar mal do governo, arregace suas mangas e trabalhe. Concentre suas energias no seu negócio.

O agronegócio é um exemplo dos bons, continua crescendo e podemos vislumbrar um aquecimento maior para o país. As ações caíram, mas as ações do mercado de cosméticos subiram e não foi pouco, assim com de empresas de alimentos. Somos o celeiro do mundo e a população mundial precisará de alimentos para sobreviver.

Outro dia um amigo meu estava puxando toda essa energia para baixo. Reclamava que as casas nos EUA não valiam mais nada... Mas não tem casa lá. Reclamava das ações... Mas não tem nenhuma ação. Um verdadeiro fio-terra. Não podemos sair pó aí simplesmente reclamando.

O momento é de cautela, mas é de trabalho também. E nós temos muitos exemplos de dias difíceis que deram motivação para a construção de potências como Alemanha, Japão, Coreia do Sul e outros...
Inspiração não nos falta. Mudam-se os personagens, de uma forma ou outra, a história continua a mesma. Vale lembrar que 82% das maiores fortunas do mundo vieram do absolutamente nada.

A natureza da oportunidade é astuta, sorrateira... Ela pode entrar pela porta dos fundos. É o caso da cientista Patsy Sherman, então química chefe da IBM que na tentativa de produzir uma borracha sintética, espirrou acidentalmente um pouco de sua criação no sapato de seus assistente e este, conforme o tempo passava, percebera que a única parte do tecido do sapato que não sujava era onde a substância havia caído. Descobriu neste momento o impermeabilizante Scotchgard, um sucesso financeiro milionário.

Minha pretensão aqui não é de criar um mundo irreal, mas poder alertar para o grande diferencial que cada ser humano tem dentro de si e que, muitas vezes, encontra-se em sono profundo.
A escritora Hellen Keller disse certa vez: "Quando uma porta se fecha, outra se abre... Mas, frequentemente, fixamos nossos olhares tão longamente na porta fechada que não vemos a que foi aberta para nós". Alguém lembra aí a metáfora do copo pela metade? Enquanto alguns enxergam a metade que está no copo a maioria prefere lamentar a metade que se foi.

Existe uma visão nova de motivação, de vendas, de marketing, de negócios, de desenvolvimento das equipes de trabalho e, sobretudo, uma perspectiva de trabalho com atitude e ação.
Dificilmente vi acontecer alguma demissão por falta de conhecimento, porém vi milhares serem despedidos por falta de atitude. Não podemos fechar os olhos, pois podemos viver sim um período mais recessivo... Mas na crise muita gente ganhou dinheiro e construiu uma grande história. Isso é histórico.
Na vida existem novos ricos que são ex-pobres e novos pobres que são ex-ricos. O dinheiro não acaba, apenas muda de mão.
Há momentos na vida que devemos atrasar um passo para dar na sequência mais dois passos. É o tempo para afiar o machado. É o planejamento e a estratégia caminhando juntos.
Se tivermos ação, o resto acontece. Se tivermos prejuízo, vamos afiar novamente os machados, vamos treinar, educar para construir um momento melhor, mais feliz, afinal, a vida é feita de aprendizado e de resultados.


Por:Glícer Regina

rh.com.br
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