Ouvi certa vez uma pessoa comentar que já não aguentava mais o trabalho e que desejava pedir demissão, porém, não o faria até encontrar outro emprego.
É cada vez mais comum ouvirmos o quanto as pessoas estão insatisfeitas com seus empregos.
Quais os motivos dessa desmotivação?
Dentre as principais reclamações, a baixa remuneração e a dificuldade em relação interpessoal estão no topo das situações de conflito.
É cada vez mais comum ouvirmos o quanto as pessoas estão insatisfeitas com seus empregos.
Quais os motivos dessa desmotivação?
Dentre as principais reclamações, a baixa remuneração e a dificuldade em relação interpessoal estão no topo das situações de conflito.
O indivíduo que sente trabalhar muito e ganhar imerecidamente e o indivíduo que mal consegue se entender com o colega/chefe são os que mais se desligam das empresas.
A pessoa permanece na organização insatisfeita e produz abaixo de sua competência, o que acaba gerando insatisfação e assim cria-se o círculo vicioso.
Como pode, portanto, o setor de RH perceber e diagnosticar essas situações?
Algo interessante de citar é que muitas vezes, mesmo que um determinado salário não seja o ideal para um colaborador, o reconhecimento e o valor que a empresa e a liderança atribuem a ele como pessoa podem ser considerados mais valiosos que alguns números a mais no holerite.
Quando de fato, nos sentimos como parte de uma empresa, e o ambiente em que trabalhamos é convidativo e atraente, valorizamos esta muito mais do que uma outra organização que talvez ofereça uma remuneração maior, mas que, por outro lado, não nos traga satisfação nem o sentimento de "fazer parte".
Todo profissional deve ser bem remunerado, de acordo com seus serviços prestados, isso é evidente.
Mas grandes profissionais não trabalham apenas pelo dinheiro, trabalham pela busca de seus objetivos, pela satisfação de suas ambições, pela realização pessoal.
Os gestores acreditam ser muito útil para diagnosticar possíveis insatisfações a pesquisa de clima organizacional, que consiste em uma avaliação respondida pelos empregados sobre as condições de trabalho em que atuam na empresa, o nível de satisfação pelo trabalho, a relação com a liderança, as pretensões salariais, etc.
Após analisar as respostas de todos os empregados, é possível fazer um levantamento das necessidades mais importantes e então agir em parceria com a liderança da empresa para beneficiar tanto os colaboradores como a empresa, até porque, uma vez que os funcionários sentem-se compreendidos e valorizados, aumentam sua motivação para trabalhar e por fim, sua produtividade.
Há também a aplicação de dinâmicas motivacionais, em que os facilitadores constroem um ambiente aconchegante e ministram palestras com o objetivo de incentivar as pessoas a melhorarem sua performance, a sentirem que de fato, cada uma individualmente, é responsável para os resultados da empresa.
É claro que o sucesso dessa e de outras técnicas depende e muito da vontade do colaborador, do quanto ele realmente deseja continuar na empresa.
Não queremos ouvir algum de nossos colaboradores dizendo que não suporta mais trabalhar em nossa empresa. Então o que vamos fazer?
Vamos construir um ambiente em que haja uma relação de parceria, livre de preconceitos e rigidez. Um local em que haja respeito, seriedade e compromisso recíproco, em que o foco seja alcançar os objetivos da organização e das pessoas. A decisão de permanecer em uma empresa assim é praticamente óbvia.
Afinal uma empresa é feita de pessoas e de valores.
Pequenas medidas de bom senso podem evitar grandes problemas futuros...
Caroline Souza - cursando gestão de Recursos Humanos, pelo Senac.
rhportal.com.br
Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria
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