Sempre que realizo a palestra "Progredindo para o Sucesso", ao abordar o assunto Motivação Consciente, aproveito para um momento de descontração e envolvimento da assistência. Convido um dos ouvintes para subir ao palco. Normalmente, convido um homem que já observei anteriormente ter a simpatia e o carisma da assistência. Tenho reservado em um determinado canto do palco dois instrumentos de perfuração, como uma pá e uma picareta ou mesmo uma enxada. Peço que ele se apresente, "embelezo" o personagem com uma luva, dessas utilizadas em construção, uns óculos de proteção e um capacete. Dai entrego uma das ferramentas para o participante, fico com a outra, e pergunto:
- "Quero saber como está sua motivação para trabalhar. Convido você a estar presente amanhã, nesse mesmo local, às cinco horas da manhã para realizarmos um trabalho. Irei cavar um "pequeno buraco" de dez metros de profundidade por um e meio de largura e preciso muito de sua ajuda. Posso contar contigo?".
Embora a resposta clássica seja: "- Sim, pode contar comigo", todos sabem que esse homem estará motivado por no máximo alguns minutos. Obviamente ele perguntará o motivo de realizar essa ação, ou mesmo quanto ele ganhará para me ajudar. Se minha resposta for que ele não ganhará nada, ou se ele ficar insatisfeito com meus argumentos não prosseguirá com a tarefa. Logicamente, me considerará louco, por resolver cavar um buraco sem motivo algum.
Daí eu continuo com a dinâmica:
- "Entretanto, digamos que eu lhe dissesse que sou arqueólogo, e descobri que exatamente nesse lugar, a dez metros de profundidade, o antigo Faraó Ramsés III mandou que se enterrasse um grande baú, repleto de diamantes, moedas de ouro puro, um verdadeiro tesouro perdido. E que esse tesouro está disponível para quem o achar primeiro. Qual seria agora sua disposição? Concorda que sua motivação seria outra?".
Profissionalmente, o que acontece é a mesma coisa. Todos nós temos uma motivação consciente que nos motiva acordar todo dia e ir para o trabalho. Todos nós temos o nosso "tesouro" a explorar. Algo que dá sentido e motivo para persistirmos diante das dificuldades enfrentadas, do cansaço ou de suportar a convivência apesar da incompatibilidade de personalidades com um colega colaborador. Quando as forças já estão esgotando-se, naturalmente recorremos à lembrança desse tesouro, o que nos faz recobrar as energias.
Descubra, portanto, em seu colaborador qual é a sua Motivação Consciente.
Ele tem como objetivo comprar um terreno para construir sua casa própria? Talvez já esteja até guardando economias para esse fim. Pode ser que sempre comente isso com outros colaboradores ou com os líderes, ou que esse assunto tenha vindo à tona em alguma dinâmica de grupo. Essa é a Motivação Consciente dele, a força motriz que o induz à ação.
Outro colaborador talvez tenha o sonho de ter um veículo. Ainda outro de se casar. De viajar em férias para algum lugar longínquo. Não importa qual seja, pois qualquer um desses motivos acaba sendo a Motivação Consciente para indivíduo.
Uma vez detectada a Motivação Consciente do colaborador, como trabalhá-la? Lembre-se que ela é como uma pequena brasa na fogueira. É necessário alimentá-la. Realizei uma consultoria onde existiam aproximadamente 15 telefonistas que atuavam em um telemarketing. O ambiente de trabalho consistia em mesas com divisórias laterais, o que fazia com que elas trabalhassem como que com tampões de olhos laterais, assim como cavalos que não podem olhar para os lados. A intenção da gerência era que elas não conversassem entre si. O teto era baixo e todas as lâmpadas não poderiam ser ligadas ao mesmo tempo, pois tornaria o ambiente insuportável devido ao calor. Todas ficavam umas de costas para as outras, com uma divisória entre elas. Resumindo, o ambiente era insuportável.
- "Quero saber como está sua motivação para trabalhar. Convido você a estar presente amanhã, nesse mesmo local, às cinco horas da manhã para realizarmos um trabalho. Irei cavar um "pequeno buraco" de dez metros de profundidade por um e meio de largura e preciso muito de sua ajuda. Posso contar contigo?".
Embora a resposta clássica seja: "- Sim, pode contar comigo", todos sabem que esse homem estará motivado por no máximo alguns minutos. Obviamente ele perguntará o motivo de realizar essa ação, ou mesmo quanto ele ganhará para me ajudar. Se minha resposta for que ele não ganhará nada, ou se ele ficar insatisfeito com meus argumentos não prosseguirá com a tarefa. Logicamente, me considerará louco, por resolver cavar um buraco sem motivo algum.
Daí eu continuo com a dinâmica:
- "Entretanto, digamos que eu lhe dissesse que sou arqueólogo, e descobri que exatamente nesse lugar, a dez metros de profundidade, o antigo Faraó Ramsés III mandou que se enterrasse um grande baú, repleto de diamantes, moedas de ouro puro, um verdadeiro tesouro perdido. E que esse tesouro está disponível para quem o achar primeiro. Qual seria agora sua disposição? Concorda que sua motivação seria outra?".
Profissionalmente, o que acontece é a mesma coisa. Todos nós temos uma motivação consciente que nos motiva acordar todo dia e ir para o trabalho. Todos nós temos o nosso "tesouro" a explorar. Algo que dá sentido e motivo para persistirmos diante das dificuldades enfrentadas, do cansaço ou de suportar a convivência apesar da incompatibilidade de personalidades com um colega colaborador. Quando as forças já estão esgotando-se, naturalmente recorremos à lembrança desse tesouro, o que nos faz recobrar as energias.
Descubra, portanto, em seu colaborador qual é a sua Motivação Consciente.
Ele tem como objetivo comprar um terreno para construir sua casa própria? Talvez já esteja até guardando economias para esse fim. Pode ser que sempre comente isso com outros colaboradores ou com os líderes, ou que esse assunto tenha vindo à tona em alguma dinâmica de grupo. Essa é a Motivação Consciente dele, a força motriz que o induz à ação.
Outro colaborador talvez tenha o sonho de ter um veículo. Ainda outro de se casar. De viajar em férias para algum lugar longínquo. Não importa qual seja, pois qualquer um desses motivos acaba sendo a Motivação Consciente para indivíduo.
Uma vez detectada a Motivação Consciente do colaborador, como trabalhá-la? Lembre-se que ela é como uma pequena brasa na fogueira. É necessário alimentá-la. Realizei uma consultoria onde existiam aproximadamente 15 telefonistas que atuavam em um telemarketing. O ambiente de trabalho consistia em mesas com divisórias laterais, o que fazia com que elas trabalhassem como que com tampões de olhos laterais, assim como cavalos que não podem olhar para os lados. A intenção da gerência era que elas não conversassem entre si. O teto era baixo e todas as lâmpadas não poderiam ser ligadas ao mesmo tempo, pois tornaria o ambiente insuportável devido ao calor. Todas ficavam umas de costas para as outras, com uma divisória entre elas. Resumindo, o ambiente era insuportável.
Apesar dos relatórios mostrarem resultados positivos, percebia-se que invariavelmente dava-se uma "pane" em uma ou outra telefonista. Colaboradoras que vinham de excelente desempenho, sem motivo aparente caiam de uma vez de produção, ou cometiam erros consecutivos. Conversando com essas colaboradoras, percebia-se que todas estavam satisfeitas de trabalhar na empresa, não aparentavam ter problemas graves que pudessem interferir no trabalho, tinham a Motivação Consciente bem definida, mas mesmo assim apresentavam erros na execução de tarefas.
A consultoria mostrou que inconscientemente, as colaboradoras estavam estressadas com o ambiente de trabalho. Foi percebida, então, a importância da reforma geral do ambiente de trabalho. O telemarketing foi montado em outra sala, mais ampla e arejada. Cada colaboradora passou a ter sua própria mesa e computador. Em dinâmicas de grupo foi detectada a importância que as colaboradoras davam à família. Algumas tinham filhos menores e outras eram casadas há pouco tempo. Foram incentivadas a terem uma ou mais fotos de seu "tesouro escondido" em cima de sua mesa. Foram presenteadas com lindos porta-retratos de acrílico, e numa dinâmica de grupo cada uma apresentou sua família, através das fotos, e falou sobre uma qualidade e porque considerava os familiares um tesouro. Providenciaram-se os nomes das colaboradoras para serem colocados nas mesas.
Tudo isso na realidade foi uma maneira simples, mas eficaz de individualizar cada colaboradora. Mostrou- se a essas colaboradoras que o mais importante numa empresa não era o computador ou o telefone, mas quem está por detrás dele. Mostrou-se que a empresa importava-se com seus sonhos e objetivos, e que estava disposta a ajudá-las a buscar os seus "tesouros escondidos".
Você poderá manter acesa a brasa da Motivação Consciente de seus colaboradores de diversas maneiras. Cabe a você exercer sua criatividade. Lembre-se: Ela deverá estar sempre acesa.
A consultoria mostrou que inconscientemente, as colaboradoras estavam estressadas com o ambiente de trabalho. Foi percebida, então, a importância da reforma geral do ambiente de trabalho. O telemarketing foi montado em outra sala, mais ampla e arejada. Cada colaboradora passou a ter sua própria mesa e computador. Em dinâmicas de grupo foi detectada a importância que as colaboradoras davam à família. Algumas tinham filhos menores e outras eram casadas há pouco tempo. Foram incentivadas a terem uma ou mais fotos de seu "tesouro escondido" em cima de sua mesa. Foram presenteadas com lindos porta-retratos de acrílico, e numa dinâmica de grupo cada uma apresentou sua família, através das fotos, e falou sobre uma qualidade e porque considerava os familiares um tesouro. Providenciaram-se os nomes das colaboradoras para serem colocados nas mesas.
Tudo isso na realidade foi uma maneira simples, mas eficaz de individualizar cada colaboradora. Mostrou- se a essas colaboradoras que o mais importante numa empresa não era o computador ou o telefone, mas quem está por detrás dele. Mostrou-se que a empresa importava-se com seus sonhos e objetivos, e que estava disposta a ajudá-las a buscar os seus "tesouros escondidos".
Você poderá manter acesa a brasa da Motivação Consciente de seus colaboradores de diversas maneiras. Cabe a você exercer sua criatividade. Lembre-se: Ela deverá estar sempre acesa.
Lucídio Rodrigues Ferreira Palestrante, Consultor de Atendimento e Gestão Empresarial, Practitioner em PNL Empresarial pelo Instituto IVE de São José dos Campos/SP, Instrutor de Mnemônica, Bacharelando em Direito pela Faculdade de Direito de Varginha - FADIVA.
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