quinta-feira, 23 de junho de 2011

Eu amo meu trabalho - como fazer isso ser verdade

Amor e trabalho - essas duas palavras são tão próximas como pipoca e guaraná e queijo e goiabada. Você duvida? Quem afirma é a dupla de escritoras Beverly Kaye e Sharon Jordan-Evans, que acaba de lançar no Brasil o livro "Eu amo meu trabalho - Como fazer isso ser verdade", pela Editora Elsevier. Elas mostram 26 maneiras de tomar a iniciativa, a partir de uma pesquisa realizada com 15.000 pessoas, que buscou saber porque elas permaneciam no emprego atual. As cinco principais razões apontadas foram, respectivamente:
  • emoção e desafios no trabalho
  • oportunidade de aprendizado e crescimento profissional
  • uma equipe de pessoas formidáveis
  • boa remuneração
  • um excelente chefe
"Como passamos a maior parte do tempo no trabalho, é melhor amarmos o que fazemos ou nos prepararmos para uma vida bem infeliz ou, no mínimo, enfadonha. O amor ao trabalho ajuda-nos a ter mais energia, criatividade e comprometimento. Ficamos ansiosos por encontrar nossos colegas e desfrutar do ambiente saudável e da sabedoria do chefe, em suma, gostamos do pacote todo. Não ficamos negociando cinco minutinhos a mais de sono com o relógio pela manhã, pois sentimos que produzimos algo importante, com o qual estamos altamente comprometidos", garantem as autoras em um dos trechos do livro.
Para Roberto Coda, professor da FEA/USP e consultor de empresas na área de motivação e salários, a satisfação no trabalho é um estado de prazer emocional que ocorre devido a duas variáveis:
  • valores e interesses que são da sua própria personalidade e refletem a sua vocação, o que você gosta de fazer e a avaliação que você faz da própria natureza do cargo;
  • benefícios tangíveis que a empresa oferece e fazem você trabalhar melhor, como um bom salário, qualidade da chefia, equipamentos e infra-estrutura adequada;
O professor explica que, para ter satisfação, o funcionário também precisa entender quais os resultados da sua tarefa para a empresa. "É muito fácil dar meta e objetivos quase inatingíveis, mas ninguém se lembra de dar o feedback, etapa muito importante para o colaborador sentir-se reconhecido, valorizado e, portanto, satisfeito".
Mas será possível deixar felizes todos os funcionários? A psicóloga, consultora e palestrante Edina de Paula Bom Sucesso acha que isso é praticamente impossível. "Empresas sempre encontrarão dificuldades para motivar todos os empregados. Cada ser humano tem sua escala de valores, suas expectativas, seus sonhos e necessidades diferentes. Além disso, a natureza humana é marcada pela insatisfação e esta mobiliza posturas e estimula a ação e a transformação. Pode-se ampliar os níveis de satisfação, mas eliminar a insatisfação por completo não parece uma medida possível".
O que fazer então? Como assumir a responsabilidade por sua realização profissional mesmo quando as coisas não vão bem e encontrar a tão sonhada felicidade no trabalho? Beverly Kaye e Sharon Jordan-Evans avisam que isto depende única e exclusivamente de você: basta um pouco de dedicação e esforço da sua parte.
Mesmo que você esteja insatisfeito com seu trabalho atual, não se afobe em pedir as contas e ir em busca de outro emprego. "Você pode encontrar o que procura bem aí onde está. Talvez só falte pensar de maneira mais clara sobre o que está faltando em sua vida profissional. Olhe para dentro antes de cair fora. Seja mestre na arte e na ciência de pedir o que se deseja", alertam as autoras do livro.
Antes de fazer qualquer reivindicação no trabalho, é fundamental saber exatamente o que você deseja. Esta resposta pode ser obtida se você parar por alguns minutos e pensar nas seguintes questões:
  • Se ganhasse na loteria e pedisse demissão, do que mais sentiria falta?
  • Qual seria a mudança em meu cargo capaz de fazer com que eu permanecesse neste emprego por um bom tempo?
  • Se tivesse uma varinha de condão e apenas um desejo, o que mudaria em meu departamento ou na equipe?
Sabendo o que precisa ser melhorado ou mudado, você deve avaliar para quem - seu chefe, o departamento de RH, o diretor - , quando - marcar um almoço ou uma reunião - e como você fará sua reivindicação - ir direto ao assunto, iniciar o papo com banalidades, etc.
A terceira e última etapa do processo está relacionada aos obstáculos que podem surgir. Beverly Kaye e Sharon Jordan-Evans dizem que, "antes de abordar quem quer que seja com um pedido (que pode ser um aumento, uma mudança de área ou mesmo alguns dias de férias), pare e identifique o que essa pessoa ganhará em troca. Pergunte a si mesmo: 'O que fulano ganhará se disser sim?' 'Estou pedindo algo fácil ou complicado?' A descoberta do que pode oferecer em troca do seu pedido aumenta, substancialmente, a chance de ouvir um sim".
O que o faz vibrar?
Você pode ter algumas atividades que considera prazerosas no seu trabalho, e outras nem tanto. Mas há pessoas que consideram todo o seu trabalho uma atividade chata e enfadonha. No livro "Eu amo meu trabalho" há uma lista que mostra o que faz seus olhos brilharem e como achar um meio de aplicar essa energia no seu trabalho atual.

Para mais informações sobre o livro " Eu amo meu trabalho" acesse:www.carreiras.empregos.com.br


Comunicação LCA Treinamentos & Consultoria

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