Elon trabalha fazendo levantamentos e projetos topográficos. “Eu já pensava nessa área. Sabia que o mercado estava em crescimento e que estaria faltando mão de obra qualificada. Conversando com as meninas do recursos humanos da empresa onde eu estou, tenho muita chance de ser efetivado.
Há vaga pra isso, basta eu me esforçar. Agora é engraçado, quando eu disse lá em casa que ia fazer edificações, minha mãe nem sabia o que era, ficou meio desacreditada e hoje, vendo meu crescimento e as perspectivas de futuro, ela diz que eu tomei o caminho certo.”
“No começo eu fiquei assustada. Quando fui para a construtora pensei que ia ficar no escritório. Que nada, me colocaram mesmo é no canteiro de obras, mas aos poucos fui ganhando a confiança e o respeito dos operários que me chamam de doutora. Eu consegui juntar a teoria e a prática. Um completa o outro. Eu estou feliz nessa área e quero continuar nela, me qualificando cada vez mais”, diz Cláudia Cabral de Oliveira, de vinte anos.
“A expectativa da construção civil para os próximos anos é muito positiva. A gente tem copa do mundo, expansão do parque industrial do complexo do Pecém, o investimento do governo federal em infra-estrutura, como o Minha Casa, Minha Vida, obras do próprio Governo do Estado. A tendência é de um crescimento muito grande nos próximos 4 anos. Daí a necessidade agora de formar essa mão de obra. O Senai, nesse contexto, atende às solicitações das empresas para formar esses profissionais, e precisa saber com antecedência qual é o profissional desejado, o perfil dele, e ainda em que quantidade. Uma coisa é formar 60 pedreiros, outra é formar 60 mil pedreiros.” (Sebastião Feitosa, gerente do Cetae/Senai).
Caderno Inclusão Profissional
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