Já é de domínio da maior parte das pessoas que, atualmente, as competências e o comportamento dos trabalhadores são mais importantes para as empresas do que os conhecimentos técnicos adquiridos.
Contudo, de acordo com a gerente técnica da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Pérola Lucente, as expectativas das empresas mudam conforme a idade do profissional. Assim, veja abaixo o que é esperado de quem tem 20, 30, ou mais de 40 anos.
20 anosSegundo Pérola, as empresas tendem a ser mais tolerantes com quem está iniciando a carreira, sobretudo no que diz respeito à ansiedade e impulsividade. Apesar disso, alerta, atitudes como falta de cordialidade e impaciência exacerbada não são bem vistas nas corporações.
Dentre os requisitos esperados destes jovens profissionais, a gerente destaca a flexibilidade, disciplina, energia, vontade de aprender, além da criatividade.
“Nesta fase, espera-se que o profissional saiba, por exemplo, trabalhar em equipe e que tenha boa formação, não só cultural, como educacional”, adverte.
30 anosQuando o profissional chega na casa dos 30 anos, as empresas esperam que possam atuar no operacional, mas que também tenham equilíbrio e bom senso para a gestão.
Aqui, liderança, intermediação de conflitos, persuasão e iniciativa são características apreciadas, sendo que este é um bom momento para o profissional reforçar a formação acadêmica, cursando uma pós-graduação ou um MBA.
“A pessoa tem que saber dosar a pressão, visto que, provavelmente, ela estará ocupando cargos de média chefia. Além disso, é importante ter mais energia, responsabilidade, foco em resultado e equilíbrio”, explica Pérola.
40 anosPor fim, dos profissionais com 40 anos ou mais, explica a especialista, as companhias esperam maior controle emocional, não havendo mais decisões por impulso, por exemplo.
Boa visão de negócios, de planejamento, liderança consolidada e desenvolvimento de pessoas são outros atributos desejados, sendo que aos 40 anos ou mais os profissionais não devem ser agressivos, nem autoritários.
“Um profissional maduro deve abandonar as questões operacionais e atuar de forma estratégica, funcionando como um porto seguro para a equipe”, finaliza Pérola.
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